Gian Oddi, William Tavares, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner, Paulo Calçade, e Dimas Coppede foram afastados pela ESPN Foto: Reprodução
A ESPN Brasil tomou uma decisão polêmica ao afastar seis jornalistas após críticas feitas à gestão de Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), durante o programa "Linha de Passe". O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou debates sobre liberdade de imprensa e a relação entre veículos de comunicação e entidades esportivas. A informação foi publicada pelo UOL.
Na última segunda-feira (7 de abril), o programa "Linha de Passe" abordou denúncias publicadas pela revista Piauí sobre práticas controversas na gestão de Ednaldo Rodrigues. Os jornalistas Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida, Victor Birner, William Tavares e o produtor Dimas Coppede adotaram um tom crítico em relação à CBF, o que teria gerado desconforto na entidade e na direção da ESPN.
A emissora optou por afastar temporariamente os profissionais envolvidos, alegando que não foi informada previamente sobre o conteúdo do programa. A CBF, por sua vez, negou qualquer interferência na decisão da ESPN e afirmou respeitar a liberdade de imprensa.
A decisão gerou intensa discussão nas redes sociais, com jornalistas e internautas se solidarizando com os profissionais afastados e criticando tanto a ESPN quanto a CBF. Muitos apontaram para a relação comercial entre a emissora e a entidade, já que a ESPN detém os direitos de transmissão da Série B do Campeonato Brasileiro.
Até o momento, a ESPN não se pronunciou publicamente sobre o afastamento dos jornalistas nem sobre os bastidores da decisão.
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