Morre, aos 97 anos, Cid Moreira

Cid Moreira em entrevista publicada em 2023 no YouTube. Foto: Reprodução



Cid Moreira, um dos maiores ícones do jornalismo na Tv brasileira, faleceu aos 97 anos em Petrópolis, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (03). Conhecido por sua voz inconfundível e presença marcante, Cid deixou um legado inestimável na comunicação do país.

Vida e Carreira
Nascido em Taubaté, São Paulo, em 29 de setembro de 1927, Cid Moreira iniciou sua carreira no rádio em 1944. Ele rapidamente se destacou e, em 1969, tornou-se o primeiro apresentador do Jornal Nacional, onde permaneceu por 27 anos. Sua voz grave e poderosa marcou gerações e fez história na televisão brasileira.

Contribuições e Legado
Cid Moreira não foi apenas um apresentador; ele foi uma referência na narração de documentários e programas especiais. Em 1999, ele começou a gravar a Bíblia em áudio, um projeto que vendeu milhões de cópias e continua a ser um sucesso até hoje.

Cid Moreira estava internado tratando de uma pneumonia, que se agravou nos últimos dias, levando à sua morte por falência múltipla dos órgãos. 

Globo presta homenagem a Cid Moreira

Em homenagem a Cid Moreira, logo depois do ‘Jornal da Globo’ desta quinta-feira, o ‘Conversa com Bial’ exibe novamente a entrevista feita com o comunicador durante a pandemia. No Globoplay, está disponível para os assinantes o documentário “Boa Noite”, de 2020, dirigido por Clarice Saliby, que traz o dono de uma das vozes mais famosas do Brasil narrando a própria história, abrindo as portas de sua casa. O g1 criou uma página dedicada ao profissional chamada ‘A Voz – 20 vezes em que Cid Moreira narrou a nossa vida’. O especial relembra momentos históricos narrados por ele, destacando seu impacto na comunicação do país, além de uma série de conteúdos interativos, detalhando a sua vida e carreira. Outro destaque é um trilho de vídeos que relembra momentos icônicos, desde a primeira abertura do ‘Jornal Nacional’ com a sua presença, em 1969, passando pela participação emocionante na homenagem à Chapecoense, além de momentos de descontração, como a relação com “Jabulani”, famosa bola da Copa do Mundo de 2010 que ganhou notoriedade no país a partir da forma peculiar de o apresentador chamá-la.


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