Na CNN Brasil, head do WhatsApp é o entrevistado do “É Negócio”, neste domingo (08)


Guilherme Horn (à esquerda), head do WhatsApp para Mercados Estratégicos, e Carlos Sambrana, no “É Negócio”. Foto: Divulgação/CNN Brasil

Na CNN Brasil, o entrevistado de Carlos Sambrana no programa “É Negócio” desta semana é Guilherme Horn, head do WhatsApp para Mercados Estratégicos. O programa será exibida no domingo, dia 08, às 20h45.

Pelo WhatsApp, todos os dias no mundo, são enviadas mais de 100 bilhões de mensagens. E o Brasil ocupa um lugar especial nesse cenário. “É onde a gente vê maior intensidade de uso”, diz Guilherme. E a que ele atribui isso? “Eu acho que tem um componente histórico importante, porque quando o WhatsApp entrou em alguns países, especialmente em países emergentes, o SMS era muito caro. A gente pagava para enviar, pagava para receber. E o WhatsApp veio como uma alternativa gratuita. Agora, tem elementos culturais também. A gente gosta de conversar. A gente está na fila do banco e faz quase uma amizade, ali. Na fila do supermercado, a gente bate-papo, pede indicação de produto. E o WhatsApp é a plataforma ‘conversacional’ do brasileiro”.

Referência no cenário brasileiro de inovação, Guilherme Horn tem mais de 30 anos de experiência como executivo e empresário. Fundou a corretora digital Ágora, a plataforma digital de investimentos Órama e é autor do best-seller "O Mindset da Inovação”.

Hoje, um de seus desafios é a implantação de projetos que gerem receitas a partir do aplicativo gratuito, no Brasil, na Índia e na Indonésia.

A ferramenta não serve só para o bate-papo. A versão corporativa do aplicativo, o WhatsApp Business, está se tornando mais popular, com mais de 200 milhões de usuários em todo o mundo.

Falando em negócio, o executivo explica que o app também oferece o WhatsApp API para médias e grandes empresas, este já numa versão paga. E que hoje já gera uma receita global de US$ 10 bilhões anuais. Mas ainda há muitos pequenos negócios que utilizam a versão messenger para fazer transações. “A gente sabe que hoje se vende pelo WhatsApp mais do que se vende no e-commerce brasileiro”, afirma. “Durante a pandemia aqui no Brasil, quando as pequenas empresas estavam com suas lojas fechadas, as empresas estavam impedidas de abrir seus escritórios, suas lojas, o WhatsApp foi o grande responsável por mantê-las abertas, mantê-las vivas. O impacto do WhatsApp na economia brasileira é muito grande”.

Em ano de eleição municipal, o executivo falou também sobre o papel das redes sociais na disseminação de fake news.

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