A transmissão dos Jogos Olímpicos Paris 2024 na Globo ficou marcada pela inovação e uso de recursos tecnológicos avançados. Nesta sexta-feira (16), durante a Rio Innovation Week, a empresa apresentou o painel “Olimpíadas na Globo: o melhor de nós" e detalhou como a tecnologia foi utilizada para proporcionar uma experiência imersiva ao público, através de uma cobertura multiplataforma envolvendo TV Globo, Sportv, GE e Globoplay.
Com a presença do diretor de Esportes da Globo Renato Ribeiro, da narradora Natália Lara e do diretor de pós-produção e design Fernando Alonso, o painel destacou o projeto do estúdio olímpico da Globo, que utilizou a tecnologia de produção virtual para transportar o público diretamente para o coração das competições em Paris.
“Foi um projeto de cocriarão, que começou com a ideia do Renato de estarmos em um local onde ninguém iria estar: dentro da Torre Eiffel. E ninguém estava lá mesmo! Pensamos primeiro em um 3D tradicional, mas depois inovamos e trouxemos a tecnologia dos games para criar a nossa Paris. O projeto demandou 1 ano e meio de muito critério e cuidado para ser construído a partir de imagens de satélites que traziam cada rua, cada prédio da cidade”, contou Fernando Alonso. “Demos vida para nossa Paris, que emulava elementos como sol, chuva, estrelas, movimentação de pessoas, correnteza no Rio Sena e até aviões passando ao fundo. Trouxemos vida para a cidade através dos detalhes”, acrescentou.
Foram mais de 400 pessoas diretamente envolvidas no projeto e mais de 100 comentaristas contratados, entre especialistas e medalhistas olímpicos, garantindo uma experiência completa para o público. 1400 horas de transmissão ao vivo, sendo 200 na TV Globo, 4 canais dedicados no sportv, transmissão em 4K HDR no sportv2 e 45 sinais simultâneos no Globoplay, além da cobertura no GE.
“Atingimos mais de 140 milhões de pessoas durante os Jogos. O esporte transcende, emociona e traz o senso de pertencimento, de brasilidade. Nossa ideia, desde o início, era levar a Olimpíada para todo público, e assim fizemos”, relembra Renato Ribeiro. “No sportv, a cobertura foi mais aprofundada, para quem acompanha com frequência. Já na TV Globo, precisamos explicar os detalhes para quem só acompanha as modalidades de quatro em quatro anos - esse é o desafio da TV aberta. E ainda tinha o ge, com notícias e vídeos curtos, e os simulcasts do Globoplay: com o sinal da TV Globo de graça e o globoplay + canais”, detalhou.
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