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A receita líquida da Globo cresceu 12% (R$ 382 milhões) no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, totalizando R$ 3,7 bilhões. Os custos das vendas e despesas operacionais totalizaram R$ 2,8 bilhões, um aumento de 2% sobre o primeiro trimestre do ano passado, resultando em um EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) positivo de R$ 812 milhões. Em comunicado interno, a Globo aponta o EBITDA como melhor resultado da empresa desde 2016.
A relação entre publicidade e conteúdo seguiu a tendência apresentada no balanço geral de 2023, com aumento da participação da publicidade. No primeiro trimestre deste ano, a publicidade respondeu por quase 64% das receitas (R$ 2,33 bilhões), enquanto conteúdo, programação e assinaturas responderam por quase 34% (R$ 1,23 bilhão).
Diferentemente do balanço geral de 2023, o aumento da receita publicitária pesou mais nessa balança do que a perda de assinantes na TV por assinatura. No comunicado aos colaboradores, o diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, afirma que o primeiro trimestre registrou a maior receita publicitária da empresa em mais de 10 anos, gerado principalmente pelo aumento das ações de publicidade na TV aberta e no digital. "O 'Big Brother Brasil 24' foi um sucesso e se destacou como a maior audiência de uma final do programa desde 2021, o que segue fazendo da TV aberta uma alavanca que impulsiona a performance de todo o ecossistema Globo, incluindo os canais fechados e os canais digitais", aponta Marinho na nota.
Além do aumento em publicidade, o Globoplay apresentou crescimento em sua base de assinantes. No período de um ano, o serviço registrou uma evolução de 23% em assinaturas, enquanto o Premiere Play teve aumento de 61% na base.
Com informações TELA VIVA, por Fernando Lauterjung
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