"Uma das nossas obrigações é fiscalizar o cumprimento do contrato, mas a deliberação em relação ao dia a dia do futebol é do Grupo Cit; a gente acaba participando muito pouco nessa tomada de decisão referente a contratações, referente a investimento. As pessoas que comandam a SAF do Bahia se reportam diretamente a Manchester, onde é a sede do Grupo City", afirma Ferretti.
O Bahia é o décimo terceiro clube que o Grupo City administra ao redor do mundo e, de acordo com Ferretti, pela negociação, o clube teve sua dívida milionária liquidada.
"A gente confia que o Bahia vai estar brigando por lugares mais honrosos nos próximos anos", afirmou o dirigente, sobre o clube estar há 23 anos sem figurar entre os dez primeiros na Série A do Brasileiro.
Para ele, a confiança vem da força do parceiro: "O Grupo City tem a capacidade de transformar a realidade do clube, como fez com o Manchester; então a gente espera isso".
Sobre o atual técnico da equipe, Rogério Ceni, Ferretti é so elogios: "Ele sabe o caminho de ser campeão; ele se acostumou a ser campeão. Então, ele não exige nada menos do que isso nos clubes que ele comanda; no Bahia não é diferente".
Ex-goleiro profissional, tendo atuado também no clube, Ferretti fala abertamente sobre sua orientação sexual: "Existem sim gays dentro do futebol; um atleta gay pode ter um desempenho tão bom quanto qualquer outro, não é isso que vai definir a qualidade e talento desse atleta. Eu joguei em clubes grandes, eu fui campeão, eu fui ídolo, fui goleiro da Seleção Brasileira, fui eleito o melhor goleiro do Brasil em 2001, fui o atleta mais disciplinado do campeonato brasileiro de 98 e 99. Eu tive uma carreira bem sucedida, e isso mostra que o fato de eu ser gay ou não que comprometeu minha qualidade de jogo, ou do time que eu jogava".
O dirigente fala sobre o caso do seu ex-colega e clube, o jogador Daniel Alves; faz uma panorâmica sobre o futebol do Nordeste, e trata das diferenças entre atuação e gestão no futebol.
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