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A Claro Participações reportou na última terça-feira, 13, os resultados operacionais do grupo no Brasil durante o quarto trimestre de 2023 e no consolidado do ano passado. Em doze meses, a empresa somou receita de R$ 45,759 bilhões, ou alta de 7,2%.
Apenas no quarto trimestre, o faturamento da operadora somou R$ 11,765 bilhões, ou avanço de 5,2% segundo as cifras divulgadas durante o feriado de Carnaval.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Claro foi de R$ 19,666 bilhões no acumulado do ano passado (alta de 9,3%). No último trimestre de 2023, foi gerado um Ebitda de R$ 5,229 bilhões (+2,3%), resultando em margem de 44,4%.
Serviço fixo
A divisão fixa da Claro recuou 0,7% no acumulado do ano, para receita de R$ 19,8 bilhões. No quarto trimestre já havia estabilidade no indicador, com R$ 4,97 bilhões gerados pela unidade de serviços fixos e outros.
O que tem movido os números é a divisão de banda larga residencial, onde a Claro é líder de mercado e reporta alta de 6,8% no último trimestre do ano passado (cifras detalhadas do ano não foram fornecidas).
A empresa está há cinco trimestres indicando altas na base de clientes da banda larga e também tem dado foco maior à fibra. Até dezembro eram 11,5 milhões de casas passadas (HPs) com rede FTTH da operadora em 477 cidades. Ao todo, a Claro tem 43,5 milhões de HPs de todas as tecnologias em 511 cidades.
Já a base de clientes com a oferta convergente da Claro, que combina serviços residenciais e móveis, cresceu 7% em relação ao ano anterior. "[Essa] segue sendo prioridade da Companhia para fidelização da base e aceleração do crescimento da receita", afirma o balanço.
Na TV por assinatura, a empresa se limitou a dizer que tem como estratégia a entrega da "mais completa oferta de vídeo", enquanto a controladora América Móvil notou 129 mil desconexões (e mais 105 mil na telefonia fixa). A Embratel (divisão para o segmento corporativo), por sua vez, teria mantido ritmo consistente e contínuo de crescimento na reta final de 2023, indicou a Claro.
Móvel
A empresa destacou o segmento móvel como grande motor do crescimento das operações. Em 2023 a vertical de serviços móveis cresceu 12,4% e somou R$ 23,8 bilhões em receitas.
Já no quarto trimestre do ano passado foram R$ 6,1 bilhões gerados com os serviços móveis, em alta de 7,2%.
O crescimento seria fruto de um conjunto de fatores, incluindo a liderança na portabilidade, um aumento da base de pós-pago, na receita média por cliente (ARPU, que avançou 7% no quarto tri) e redução das taxas de churn, apontou a empresa.
A Claro encerrou 2023 com 87 milhões de clientes móveis, com ganho de base de 4,4% e de market share de 0,88% no ano. A porção pós-paga somou 51,5 milhões de assinantes (salto de 9,7% em um ano), o que implicou 4,5 milhões de novos acessos na modalidade (incluindo migrações do pré-pago). Já os clientes pré eram 35,5 milhões até dezembro.
A operadora ainda destacou cerca de 10,6 milhões de dispositivos 5G em sua rede e liderança em número de acessos da tecnologia. "Nas 30 maiores cidades com 5G, que concentram 60% dos aparelhos 5G conectados no Brasil, a Claro liderou as adições no último ano em 14 delas", afirmou a tele.
A Claro ainda somou mais cerca de R$ 2,1 bilhões com a venda de terminais em 2023, que cresceram 40,2% no acumulado do ano, com impulso de aparelhos 5G.
Com informações TELA VIVA, por Henrique Julião
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