Com uma série de contratações de peso no currículo e dono de uma estrelada trajetória de negociações em clubes de futebol, Alexandro Mattos é o convidado desta semana do CNN Esportes S/A, na CNN Brasil. Em entrevista ao apresentador João Vítor Xavier, o novo diretor-executivo de Futebol no Club de Regatas Vasco da Gama aborda o desafio de agora atuar nesta área num clube que também conta com uma gestão empresarial, diferentemente do formato clássico de associações esportivas em que construiu sua carreira. O CNN Esportes S/A será exibido domingo, 25, às 21h15.
O diretor-executivo do Vasco explica a atual configuração da administração do clube, com a distribuição das cadeiras dividida entre a empresa investidora do time, a 777; a associação e o presidente, Pedrinho.
"O Vasco, assim como outros, entendeu esse momento da organização, e quem se organizou está na frente. Clubes, mesmo sem a SAF, que se organizaram estão na frente, estão gerando receitas, estão gerando protagonismo, estão gerando categoria de base, enfim", diz Mattos.
Para ele, entender o que aconteceu com o Vasco nos últimos anos ajuda inclusive a entender o que aconteceu de uma forma geral ao futebol brasileiro e que se refletiu na própria Seleção e na safra de jogadores.
O Vasco conta com uma das mais numerosas torcidas do futebol brasileiro, sendo a segunda maior do futebol do Rio de Janeiro. "Sempre uma multidão de torcedores em aeroportos, em porta de hotel, chega a ser de arrepiar", conta Alexandre Mattos.
O diretor responde a questões sobre seu trabalho em outros clubes, como Athletico Paranaense e Palmeiras. Neste último, ele lembra quando foi chamado de ladrão por parte da torcida: "O ladrão era quando a contratação dava errado - 'Ah, e o Lucas Lima? Ele é ladrão'. Mas e o Dudu? E o Weverton? E o Zé Rafael? E o Veiga? Aí não é ladrão".
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