Em menos de um mês, o programa Celular Seguro já conta com 1,1 milhão de usuários e já gerou 10,3 mil alertas de bloqueio de aparelhos. O balanço foi publicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) nesta sexta-feira, 12.
A plataforma foi lançada em 19 de dezembro, em uma parceria entre o MJSP, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e as operadoras de telefonia, com o objetivo de agilizar e facilitar a proteção de dados após o roubo, furto ou perda de celulares (saiba mais abaixo).
A ferramenta também permite a indicação de pessoas de confiança que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado.
De acordo com os dados compilados pelo ministério até esta quinta-feira, 11, o programa Celular Seguro registrou:
- 1.168.070 usuários cadastrados
- 897.254 telefones cadastrados
- 829.968 pessoas de confiança cadastradas
- 10.369 alertas de bloqueio
Celular Seguro
A ferramenta funciona a partir do casamento entre o aplicativo do programa (Android | iOS) instalado no dispositivo que se deseja proteger e uma página na internet (celularseguro.mj.gov.br) que pode ser acessível de qualquer computador ou outro celular.
Após baixar o app no celular, o usuário faz login (o mesmo do gov.br) e preenche os dados do aparelho que deseja proteger. Também pode apontar uma pessoa de confiança para acionar o sistema caso o celular tenha sido roubado e não seja possível buscar outro dispositivo para entrar no site.
Com o app instalado e rodando, o celular fica habilitado a ser alvo de alerta de roubo ou furto. Caso o usuário seja roubado, aciona o alerta pelo site ou através da pessoa de confiança. Segundo Ricardo Capelli, secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o app funciona como “um botão de emergência que torna o celular em um pedaço de metal inútil para os bandidos”.
Emitido o alerta, IMEI do aparelho é bloqueado na Anatel, que informa a ABR Telecom, entidade que faz a gestão de sistemas e dados compartilhados entre as operadoras de telecomunicações. A ABR terá até 6h para enviar a notificação do IMEI a ser bloqueado, e as operadoras terão 24h a partir do recebimento para efetivar o bloqueio, que impedirá o aparelho de funcionar. A medida vai acontecer até 9 de fevereiro, como fase de testes.
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