O repórter Arnaldo Duran, de 68 anos, que trabalhava na emissora Record desde 2006, foi dispensado devido ao seu salário considerado elevado. Atualmente, Duran desempenhava a função de repórter especial no programa Domingo Espetacular e anteriormente havia participado em diversos telejornais da emissora de Edir Macedo, como o Jornal da Record.
Em uma entrevista ao portal F5, Duran confirmou a informação e expressou sua surpresa. "Ainda estou chocado. Meus superiores disseram que foi uma decisão administrativa tomada para redução de despesas, sobre a qual eles não tiveram controle", afirmou.
Nos bastidores, a saída de Arnaldo Duran chamou ainda mais a atenção devido ao fato de o jornalista possuir uma doença rara e incurável, que normalmente é levada em consideração em casos de demissões como essa.
Em 2015, o jornalista descobriu que é portador da Síndrome de Machado-Joseph. A doença degenerativa do sistema nervoso, também chamada de ataxia espinocerebelar tipo 3, popularmente conhecida por “doença do tropeção”. O comunicador já detalhou que quando soube da doença, o médico afirmou que “poderia morrer engasgado, poderia parar de falar, parar de andar. É uma doença devastadora, que avança muito rápido”, disse ele em 2017.
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