Band estreia nova temporada do “MasterChef+” com cozinheiros acima de 60 anos


Ana Paula Padrão explica para os competidores sobre os prêmios que o grande campeão irá ganhar. Crédito: Melissa Haidar/Band

A Band estreia na próxima terça-feira (21), às 22h30, a segunda temporada do MasterChef+, que reúne cozinheiros amadores com idades entre 60 e 86 anos.


O público vai acompanhar uma disputa onde a experiência faz toda a diferença. A atração começa com a tradicional seletiva. Vinte candidatos, vindos de diversas regiões do Brasil, encaram as câmeras em rede nacional pela primeira vez. Cada um irá apresentar uma iguaria autoral, que represente sua história, para tentar agradar ao paladar de Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça. O objetivo é um só: conquistar um dos 12 aventais, passaporte imprescindível para a maior competição gastronômica do país. "Acho que os espectadores ficaram com um gostinho de quero mais com a primeira temporada e a segunda vem para mostrar o quão grandioso e generoso é o coração destes concorrentes maduros. Vai ser muito divertido e emocionante. São momentos de inspiração porque é empolgante você olhar para pessoas que já passaram por inúmeras situações, algumas delas não tão boas, e ainda estão com tanta vitalidade e vontade de vivenciar novas experiências", afirma Marisa Mestiço, diretora do talent show.


Ao longo de seis episódios, os competidores vão enfrentar missões difíceis, como um bingo gigante, cozinhar em dupla alternando quem fica à frente das panelas, Caixa Misteriosa e, pela primeira vez, um desafio em equipe. A presença do pai de um dos jurados em uma ocasião surpresa também promete deixar as emoções à flor da pele. "Dedicar um programa para esses cozinheiros é dar protagonismo a quem nos inspirou. Voltamos a falar sobre o etarismo, que é o preconceito que muitos têm em relação ao envelhecimento, com o objetivo de colocar a melhor idade no lugar onde ela merece estar. É uma edição carregada de exemplos e memórias", complementa.

Segundo Ana Paula Padrão, o MasterChef+ é uma de suas temporadas favoritas. "É muito bom trabalhar com quem não está aqui necessariamente para vencer, e sim para se divertir, para buscar uma alternativa de vida e mostrar que os sonhos são possíveis independente de quantos anos você tem. São participantes tranquilos, sensatos e que sabem exatamente por que estão ali. Claro que tem muita gente competitiva, porém isso não tira deles a possibilidade de fazer amizades, de se ajudar, de mostrar como é trabalhar todas as facetas de um ingrediente sem desperdício", reflete a apresentadora, que desvenda um pouco da vivência de cada um e acompanha de perto a montagem da receita enquanto também bate um papo com os familiares no primeiro episódio.

Os aspirantes ao troféu devem finalizar o prato na frente dos chefs. Entre algumas escolhas estão bode com pirão de leite, costelinha de porco com molho barbecue, steak au poivre, estrogonofe, cassoulet, pastelão de frango, polvo à galega, torta de pera, moqueca de banana-da-terra, curry tailandês com frutos do mar, arroz de pato e fajitas com guacamole e tortillas. Em meio a clássicos e reinvenções, eles mostram que de comida afetiva todos entendem. "Sempre ressalto que nossa mente é o nosso lar. Se a pessoa mantém o cérebro ativo, seja lendo um livro, aprendendo uma língua, fazendo um esporte ou cozinhando, ela terá qualidade de vida na velhice. O MasterChef+ vai mostrar isso para quem estiver assistindo", salienta Henrique Fogaça.

Após a avaliação, cada jurado revela se o participante deve ou não permanecer no jogo. Aqueles que conseguirem dois ou mais votos favoráveis, seguem no embate. "É a minha temporada favorita porque os competidores não têm nada a ganhar ou perder. Eles estão ali com outro objetivo. Tem muita história e todo mundo gosta de mim, mas se fizer alguma coisa que eu não goste, pego pesado", brinca Erick Jacquin.

Segundo Helena Rizzo, o MasterChef+ acaba sendo um aprendizado. "Temos muitas figuras incríveis, com trajetórias bem diferentes. Acho que precisamos escutar os mais velhos porque sempre existe algo para evoluir. Com eles, me sinto muito no lugar de aprendiz. Julgo a partir das minhas experiências, mas com abertura para ouvir cada um, pois há um respeito muito grande ali", conclui a chef.

A disputa reunirá momentos comoventes que vão mexer com as lembranças de quem acompanha a atração desde 2014.

Premiação - O Pão de Açúcar, mercado oficial do MasterChef, vai dar a cada cozinheiro da dupla vencedora R$ 25 mil no cartão Pão e mais 25 mil pontos stix para trocar por prêmios. A Eisenbahn oferecerá um curso profissional de sommelier de cervejas e um home bar completo. Para inovar a cozinha, eles ainda levarão um conjunto premium de panelas da Royal Prestige. E, para fechar com chave de ouro, a Arcelormittal, maior produtora de aço do Brasil e líder no mercado global, irá presenteá-los com dois troféus exclusivos, além de equipar a cozinha dos ganhadores com utensílios e eletrodomésticos feitos em aço.

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