Fotos: Lourival Ribeiro/SBT
Rodrigo Scarpa, o eterno ‘Repórter Vesgo’, estará pela primeira vez no The Noite. O humorista será entrevistado por Danilo Gentili nesta quinta-feira (20), para falar sobre sua carreira e os muitos momentos marcantes de sua atuação nas telinhas. Sempre lembrado por seu trabalho no Pânico, conta como conseguiu uma vaga no programa: “com 13 anos foquei e comecei a ligar para os caras. Ligava todo dia para o programa e colocava, assim, uns quadros, porque eu queria ser um ouvinte diferenciado. Comecei a passar trote para o Sérgio Chapelin, Nair Belo. Aí colocava esses trotes no Pânico e o Emílio começou a dar corda. Foram quatro anos ligando e comecei a ficar conhecido”.
Ele recorda outros papéis que teve, como o personagem “Corvo”, do “Descontrole”, e declara: “pegava fãs vestido de corvo, também. Foi uma época que eu estava muito doido, molecão”. Ao falar de outro papel que fez, como a “Morte” da “Hora da Morte”, traz uma revelação: “teve um ator da Globo, inclusive, que eu não sei se ele vai ser demitido se eu falar, o Henri Castelli, era fã do programa e estava no auge da novela ‘Celebridade’. Ele adorava o Pânico, ligou pra gente e falou ‘adoro aquele quadro, quero fazer, mascarado’. Falei ‘tá louco, você vai ser demitido’. Ele era o ‘diabo’ da ‘Hora da Morte’. O dia que você entrevistar ele, pode perguntar”.
Vesgo também traz um vídeo exclusivo de José Wilker que não foi ao ar, de uma vez em que o ator deu uma entrevista para o Pânico e acabou soltando diversos ‘palavrões’: “a gente sempre gostava de ficar em saída de festa, porque pegava os caras mais ‘bebaços’ - o cara começou a falar muito palavrão. A gente deu corda, eu e o Ceará. Isso nunca foi exibido”. Ele também recorda que já foi ‘sequestrado’ por Chico Pinheiro e diz em tom bem humorado: “eu e o Ceará estávamos gravando, o cara tirou nosso microfone, tirou tudo, jogou a gente no carro dele e levou a gente para a casa dele, para jantarmos com a esposa dele. Foi um sequestro. A gente parou no meio da matéria”.
Morando em Miami desde o fim do “Pânico na Band” e trabalhando com mercado financeiro e ações, responde se voltaria à atração que o consagrou: “foi uma época muito boa. Se tivesse a mesma galera, a mesma vibração e liberdade, sim. Porque, sem liberdade, você não faz”.
Postar um comentário
Deixe seu comentário