Claro desenvolve controle remoto feito de plástico reciclado


Controle remoto do serviço Claro tv+ produzido com plástico reciclado (crédito: Divulgação/Claro)


A  operadora Claro informou que, por meio de um programa de economia circular implementada no início deste ano, desenvolveu um controle remoto para o serviço Clato tv+ produzido com plástico reciclado.

Segundo a operadora, desde janeiro, a iniciativa já distribuiu mais de 180 mil controles em todo o País. O projeto-piloto faz parte do programa de logística reversa da empresa, que também inclui ações como o recolhimento de decoders, modens e controles remotos que já não são mais utilizados pelos clientes. Os equipamentos, em seguida, são encaminhados para reciclagem.

A Claro ressaltou que, de janeiro a maio, mais de 7 mil toneladas de resíduos foram reaproveitados para a produção dos controles remotos com plástico reciclado. A projeção da companhia é terminar 2023 com cerca de 800 mil unidades distribuídas.

Na prática, o material devolvido pelos clientes passa por um processo que envolve as etapas de triagem, reciclagem e produção de matéria-prima para novos equipamentos.

“Trata-se de uma ação de economia circular com o objetivo de minimizar o impacto ambiental gerado pela cadeia de consumo. A princípio, estamos rodando como um piloto e usando os controles produzidos com material reciclado como peças de reposição”, explica Hamilton Silva, diretor de Infraestrutura da Claro, em nota.

A intenção da operadora é ampliar o programa, incluindo outras versões de controle remoto. “Neste primeiro momento, focamos no modelo mais popular, que tem maior demanda por reposição. Com os resultados observados, já estudamos os próximos passos da iniciativa”, sinaliza Silva.

De acordo com a Claro, no ano passado, o programa de logística reversa da empresa recolheu mais de 3.600 toneladas de resíduos, sendo 604 toneladas de plástico, englobando materiais recolhidos entre os clientes e gerados pelos processos internos da empresa. Do volume total, mais de 98% são reciclados, gerando matéria-prima para o ciclo de economia circular. O restante, sem condições de ser reaproveitado, recebe destinação final ambientalmente adequada.

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