foto: Tv Globo/divulgação
A cantora norte-americana Billie Eilish, que se apresenta na noite desta sexta-feira, 24 de março, no Lollapalooza, recebeu a equipe do ‘Fantástico’ para uma entrevista, com perguntas enviadas por fãs de todo o Brasil. A jovem, que se tornou famosa com o single de estreia "Ocean Eyes", atendeu o repórter Álvaro Pereira Júnior, no hotel onde está hospedada em São Paulo. “É uma loucura para mim. Este é o único lugar que eu sempre quis ir e que realmente gosto... Você sabe, minha primeira conta de "fã de Billie Eilish" foi "Billie Eilish Brazil" . Eu sempre tive uma queda por este lugar e eu nunca tinha chegado, e eu tenho estado por anos dizendo à minha equipe: ”Quando eu posso ir para o Brasil? Quando eu posso ir para lá? Porque eles querem que eu vá para lá”. E tivemos que esperar até que chegasse o momento certo e aqui estamos nós. Estou muito animada”, comentou ela, que também falou sobre seu encantamento pela música brasileira.
Fã de bossa nova, a cantora revelou como foi o processo de compor em homenagem ao gênero musical. “Eu amo Bossa Nova e eu sempre tive um profundo amor e conexão por ela. Assim que eu percebo que tem uma música tocando e sinto que é a bossa nova, fico pensando “o que é isso? É tão bom”. É a música mais legal do mundo. Meu irmão sabia o quanto eu amava a bossa nova e ele fez essa batida um dia. E ele me enviou e apenas chamou de "Billie Bossa Nova". E dois ou três anos depois, nós encontramos de novo e escrevemos uma música para ela”, explicou a artista.
Ainda no programa, Daniel é quem dá o tom do quadro ‘O Som da Minha Vida’. O cantor sertanejo é convidado por Tábata Poline e o compositor e produtor musical Pedro Cerejo, mais conhecido como Cherry'O, para cantar a história de Carlinhos, que conseguiu transformar dor em amor. A partir da biografia do homenageado, Cherry escreve uma canção inspirada no relato que ouviu. De surpresa, a pessoa ouve a música na voz de um de seus ídolos. “Aos dezoito anos, ele se apaixonou por uma moça bonita que sempre ia comprar pão na venda que ficava em frente ao trabalho dele. Mas teve um impasse pra esse amor acontecer. A família dela, que era conhecida no bairro como a Morena do Jockey, estava para se mudar da cidade. Pensem no desespero”, adiantou a repórter, direto da cidade de Araucária no Paraná.
Depois de ouvir atentamente toda a saga de Carlinhos para se casar com a sua ‘Morena do Jockey’, Cherry'O compôs a canção que Daniel chega para interpretar diante do homenageado completamente pego de surpresa. “E é interessante que a música me trouxe aqui. Uma história que eu tive a honra de conhecer através dessa música, que eu nunca cantei inclusive. Mas o fato é que eu estou aqui por causa do senhor e por causa da sua esposa. Olha a responsabilidade nesse dia tão especial. O senhor não imaginava que tudo isso que o ‘Fantástico’ estivesse fazendo tudo isso para nos reunirmos aqui hoje pro senhor receber essa homenagem?”, questionou Daniel.
O ‘Fantástico’ também preparou para o próximo domingo, 26 de março, uma matéria sobre os 50 anos do ‘Globo Repórter’, que começam a ser celebrados na sexta-feira, 31 de março. Renata Ceribelli encontrou Sérgio Chapelin, apresentador mais longevo do programa, para saber como era sua rotina na bancada do jornalístico que marcou a vida de muitos brasileiros.
“Chapelin, você até pode passar desapercebido pela rua, mas na hora que você fala as pessoas já pensam: opa, o Globo Repórter tá aí?”, brincou a jornalista com o experiente colega que complementou: “É, realmente é assim. Isso me cria muito problema. Porque, por exemplo, eu saio com a minha mulher, saio, bota o meu bonezinho, e saio caminhando. A minha mulher fala assim: não abre a boca! (risos) Não abre a boca!”, brincou ele, que apresentou o programa por 37 dos 50 anos dessa história.
Além dele, o ‘Globo Repórter’ teve Celso Freitas e o Eliaklim Araújo, Gloria Maria e, atualmente, Sandra Annenberg neste posto. “Nesses 37 anos, as pessoas foram se habituando com a minha voz -- e mais quase 20 de “Jornal Nacional”, né? Também era aquela coisa: “boa noite”. Muitos lugares eu chegava -- “Ah, dá um boa noite pra gente” -- que eu dividia com o Cidão lá, né?”, diverte-se o apresentador.
Renata também quis saber o que o programa trouxe de aprendizado para ele. “Olha, eu não aprendi a fazer outra coisa. Então, a única coisa que eu aprendi na vida foi a ler um texto, né? Minha mãe (se emociona), minha mãe me ensinou a ler o primeiro”, contou ele, para Renata, que também entrevistou Sandra Annenberg, Ernesto Paglia, entre outros jornalistas envolvidos nos cinco programas especiais que vão celebrar os 50 anos do programa.
O Fantástico vai ao ar após o ‘Domingão com Huck’.
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