O serviço de TV por assinatura fechou o mês de novembro com uma base 12,55 milhões de clientes pagantes, ou um total de 14,19 milhões, incluindo as bases dos serviços livres de assinatura, de acordo com dados da Anatel. Tratando sempre da base de pagantes, a queda foi de apenas 0,5% no mês, mas com um acumulo de perda de de 6,2% no período de um ano.
A região Nordeste, como acontece tradicionalmente, é a única a seguir uma tendência de ampliação do serviço, com um crescimento de 8,4% em relação ao mês de novembro do ano anterior, embora os estados da Paraíba e de Pernambuco tenham acumulado queda de 2,5% e 0,7%, respectivamente. Fora da região Nordeste, apresentaram crescimento no período de um ano também os estados do Para (1,5%), Espírito Santo (7,5%) e Minas Gerais (4,7%).
Apesar do crescimento líquido em alguns estados, a densidade do serviço, ou seja, o percentual de habitantes que tem acesso à TV paga, caiu em todos os estados da federação. As operadoras tinham contratos com 8% dos habitantes da região Sul em novembro de 2021, por exemplo. O valor caiu 1,6 ponto percentual para 6,4% da população em novembro do ano seguinte. Esta foi a região com a maior queda na densidade. Este dado sugere que o interesse pelo serviço nas gerações mais nova é decrescente.
Market share
O ranking das grandes operadoras segue inalterado: Claro na liderança (com 41,5% do mercado), seguida da Sky (32,2%), Oi (15%) e Vivo (7,9%) em sequência. Vale notar que esta participação, assim como todos os dados computados no balanço da Anatel, desconsidera as bases dos serviço de canais lineares distribuídos por streaming, como o Claro TV+ e o DTG, das duas líderes de mercado. Além disso, embora o ranking permaneça igual, a participação de cada uma das empresas variou na análise de um ano, com a Claro e a Vivo perdendo 4,2 e 0,5 pontos percentuais, respectivamente; enquanto Sky e Oi ampliaram suas participações em 2,3 e 1,9 pontos percentuais, respectivamente.
Com informações, Tela Viva
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