Foto: Globo/Divulgação
Recém-aposentado dos gramados e em vias de estrear como comentarista da TV Globo na Copa do Mundo do Catar, o agora ex-camisa 10 do Flamengo Diego Ribas pegou a ponte aérea e desembarcou em São Paulo nesta semana para participar do 'Grande Círculo', programa apresentado por Milton Leite e que será exibido de forma inédita no sportv na noite desta sexta-feira, a partir das 22h30. No currículo, além do time carioca, o meia acumula passagens por Santos, Porto (POR), Atlético de Madrid (ESP), Juventus (ITA), Wolfsburg e Werder Bremen, ambos da Alemanha, além da seleção brasileira, onde foi campeão das edições de 2004 e 2007 da Copa América.
Participam da entrevista os comentaristas Marco Antônio Rodrigues, Maurício Noriega e Alexandre Lozetti; o narrador Odinei Ribeiro; e os jornalistas João Almeida Moreira e Cahê Mota – este último, testemunha da trajetória de Diego no Flamengo, encerrada no último sábado, com 12 títulos e quase 300 jogos em pouco mais de seis anos. As duas últimas taças foram conquistadas este ano, a Libertadores e a Copa do Brasil. A virada de chave na temporada veio a partir da chegada do técnico Dorival Júnior, que assumiu o comando da equipe após a saída do português Paulo Sousa, uma aposta da diretoria no início de 2022 para tentar repetir o sucesso do compatriota Jorge Jesus.
"O Paulo (Sousa) não conseguiu implementar as novas ideias dele, as mudanças que queria. Acredito que todos nós temos uma responsabilidade nisso. Mas ele não conseguiu ser preciso como o Jorge (Jesus) foi. E o futebol, o Flamengo, pede um resultado imediato, nem que seja algo suficiente para te sustentar. Se você quer mudar muito, você precisa de um resultado satisfatório e o Paulo não conseguiu. Por isso não deu certo", avalia Diego Ribas.
Os dois títulos mais importantes desta passagem pelo Flamengo - o bicampeonato da Libertadores, em 2019 e neste ano -, tiveram o protagonismo de Gabigol, que marcou todos os gols destas finais. Apesar disso, acabou ficando fora da lista de convocados do técnico Tite para a Copa do Mundo do Catar, que começa neste domingo. Com a experiência de quem já defendeu a seleção brasileira e também não conseguiu ir a um Mundial, Diego entende o momento do artilheiro.
"Em termos de resultados e performance, ele não poderia fazer mais. Em se tratando de seleção brasileira, eu aprendi durante a minha carreira que o critério é a decisão do treinador. Chega um ponto que você não consegue nem contestar, é uma preferência dele. Então não tem como. Eu achava que tinha que estar em diversos momentos, teve ano que eu tinha acabado de ir para Juventus e estava na lista dos melhores jogadores do mundo e deixei de ir para seleção. A seleção brasileira é a mais concorrida do mundo e a gente tem que respeitar as escolhas. Acredito que a equipe está muito bem servida de jogadores no Catar", explica.
O 'Grande Círculo' desta sexta-feira começa logo depois do 'Troca de Passes'.
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