‘Profissão Repórter’ mostra que o Brasil voltou a figurar entre as nações que constam no mapa da fome
Profissão Repórter (Divulgação)
O Brasil que sente fome, é destaque no Profissão Repórter dessa semana. Quando ela não mata, torna-se crime. Este cenário desolador vem se agravando em algumas cidades do país, como é o caso de Salvador, para onde foram os repórteres Guilherme Belarmino e Eduardo de Paula.
O programa desta terça-feira, dia 12, revela dados da Defensoria Pública da Bahia que apontam um aumento em 2021 para 20,25% no percentual de furtos famélicos – pelo Código Penal, são os que consistem em subtrair itens para sanar estado notório de fome e necessidade com a finalidade de cessar a situação. Em 2017, este tipo de delito representava 11,5% do total de flagrantes.
O programa contará ainda que o perfil de quem convive com a insegurança alimentar no Brasil vem mudando nos últimos anos: atualmente, quem mais sofre são pessoas pretas e pardas – cerca de 60%, quase o dobro da população branca. Um relatório divulgado no início de julho pela Organização das Nações Unidas aponta um resultado é preocupante: entre 2019 e 2021, mais de 60 milhões de brasileiros enfrentaram algum tipo de insegurança alimentar.
O programa encontrou histórias de quem estava na fila dos restaurantes populares da capital paulista, onde a refeição tem o valor de um real. A equipe do ‘Profissão’ – os repórteres Chico Bahia, Milena Rocha, Eduardo de Paula, Gabi Vilaça e Luiz Silva e Silva – transformou estes números em casos dramáticos.
O ‘Profissão Repórter’ desta terça, dia 12, vai ao ar depois da série ‘Filhas de Eva’.
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