Antenas parabólicas têm de ser substituídas ou removidas no prazo de 18 meses
A migração para a rede 5G, que começou esta sexta-feira (29) em Belo Horizonte, envolve a necessidade de modificar ou instalar filtros nas antenas parabólicas. Na maior metrópole de Minas Gerais, 2,7 mil kits gratuitos serão distribuídos às famílias de baixa renda para a mudança, mas será ainda essencial que aqueles que não os receberem façam o procedimento.
As antenas parabólicas funcionam na mesma frequência que as novas redes, o que pode causar interferências de sinal e dificultar a instalação. No Brasil, estima-se que 20 milhões de famílias terão de fazer a troca. Metade deles terá de pagar por isso do seu próprio bolso.
A mudança das antenas parabólicas deverá ocorrer nos próximos 18 meses, uma vez extinta a frequência atual. Os operadoras Claro, Tim e Vivo são as responsáveis pela Empresa Administradora da Faixa (EAF) , que irá "limpar" o sinal para 5G.
A medida é válida para as antenas convencionais, que captam o sinal de televisão aberta. As antenas digitais e de televisão por assinatura não precisam de ser trocadas. Detalhes sobre o comércio e a liberdade de circulação podem ser encontrados neste link.
5G em Belo Horizonte
O sinal 5G foi lançado nesta sexta-feira em Belo Horizonte e promete uma navegação até 20 vezes mais rápida para telefones compatíveis em bairros com cobertura. A nova rede, no entanto, tem como pano de fundo um défice de 4G e 3G na cidade, de acordo com um levantamento da Sociedade Brasileira de Infra-estruturas de Telecomunicações (Abrintel).
O levantamento mede quantas antenas de transmissão de rede existem na cidade. Apenas a zona Centro-Sul, que concentra alguns dos bairros de maior rendimento da cidade, tem uma cobertura que é considerada ideal. Durante a chegada de 5G a partes da cidade, os residentes de parte do bairro de Taquaril, por exemplo, na zona leste de Belo Horizonte, ainda têm problemas de acesso ao sinal de 4G.
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