Imagem: arquivo pessoal
Em entrevista ao podcast ‘Flow Sport Clube’, Tino Marcos voltou a falar sobre sua saída da Globo, deixando claro que quer aproveitar seu tempo com a família.
“Eu estava achando muito chato cobrir a seleção brasileira e sou um cara que gosta de fazer as coisas ‘amarradão’, com vontade, com tesão, com 100% de empenho, mas também não queria ser aquele coroa que fica falando que no meu tempo as coisas eram legais”, disse.
“Minha primeira cobertura da seleção foi em 1989 e a última foi em 2019, por isso achei que seria o momento ideal, 30 anos fazendo essa cobertura. Fui conversando com o pessoal da Globo e combinamos que eu ganharia menos e também trabalharia menos, fazendo aquelas matérias especiais, que gosto muito de fazer”, comentou.
“Só que pouco depois disso veio a pandemia, que acabou antecipando as coisas. Resolvi encerrar esse capítulo justamente para abrir a perspectiva para outras possibilidades e estou super feliz com o resultado da decisão, porque trabalhar menos era o que eu queria, poder ficar mais com a minha família – algo que tive que abdicar um pouco ao longo da carreira”, observou.
“Estou fazendo algumas coisas diversas que as pessoas me convidam, participei há pouco tempo do documentário do Ronaldo com a Dazn. Assim, só faço coisas que eu curto. Já recebi vários convites, fico lisonjeado, outras TVs fechadas me chamaram, mas não quero nada continuado, falando de emprego”, citou.
Além disso, o jornalista revelou que gostaria de fazer um documentário, mas que ainda não encontrou uma pauta. “Esse documentário pode ser sobre qualquer assunto, tenho a ideia de fazer algo sobre fronteiras urbanas, como Paraisópolis no meio de São Paulo. Também conversei com o Zico sobre fazer um dele, mas ele não pode por questões contratuais”, finalizou.
Com informações, Esporte e Mídia
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