Essas competições fora da lei ficaram conhecidas com a estreia de Corridas Proibidas e ainda hoje mobilizam equipes apaixonadas pela velocidade: são pilotos, mecânicos e chefes de equipe acostumados à clandestinidade e que têm reputação a zelar; o elemento da proibição ajuda a adicionar ainda mais adrenalina às disputas.
Entre as glórias dos vitoriosos e a decepção dos vencidos acontecem as artimanhas para escapar da polícia: assim são as noites de arrancada, um retrato da paixão clandestina desses pilotos. As provas seguem o estilo conhecido como “no prep”: provas sem categoria definida e poucas regras sobre a configuração mecânica dos carros; a pista é o asfalto das ruas em locais ermos. Derrapagens e acidentes, portanto, fazem parte da competição.
Em cada semana, a série vai a uma cidade diferente documentar o embate entre os pilotos locais. No episódio de estreia, as imagens captadas por dezesseis competidores revelam os bastidores de uma rodada de oito duelos que acontecem em meio à noite de alguma localidade no estado americano do Kansas.
Além de destreza na direção, as modificações mecânicas são cruciais: nova transmissão, ignição, rodas e pneus fazem a diferença entre o prestígio e o fracasso nos desafios. Vale tudo na busca por prêmios sedutores: cada etapa tem prêmio em dinheiro para o vencedor, mais a soma polpuda para o grande campeão da liga, aquele que acumular mais vitórias ao longo da temporada.
As disputas acontecem entre duplas. Cada vitória garante pontos e o campeão é aquele que acumular a maior pontuação. A tabela é escalonada por grau de dificuldade da corrida: a primeira etapa vale dez pontos enquanto a final de cada circuito garante 30 ao vitorioso. Os pilotos carregam a pontuação para diferentes pistas – a somatória vai determinar quem é o “o rei das pistas no prep”.
Os pilotos formam um grupo heterogêneo que inclui veteranos com reputação a zelar e novatos que não têm nada a perder. Na plateia, aficionados por velocidade acompanham tudo, de olho numa possível intervenção da polícia.
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