Canal Operação Policial no YouTube fecha o ano com 800 mil inscritos e 5 mil membros pagantes


Com aproximadamente 800 mil inscritos, o canal no YouTube Operação Policial tem mais de 2,5 milhões de horas de vídeos consumidor por mês, média de 2 mil novos inscritos por dia, 700 mil views a cada 48 horas, 150 mil perfis únicos por dia – o que pode chegar a 400 mil pessoas diariamente assistindo a séries como "Investigação Criminal", "Operação Policial", "P.O.L.I.C.I.A.", "Anatomia do Crime" e "Divisão de Homicídios", além de novos programas produzidos para o canal. "Cada perfil de usuário pode ter mais de quatro pessoas assistindo ao mesmo tempo, já que boa parte dos usuários assiste ao canal pelas Smart TVs", conta Carla Albuquerque, diretora geral e produtora executiva da Medialand, que desenvolve internamente todo o canal. 

"Hoje produzimos mais de dez horas semanais para o YouTube, afinal, todo dia tem que ter conteúdo inédito", revela Albuquerque, que completa: "80% do nosso público é feminino, 85% entre 25 e 65 anos. Ou seja, é audiência fiel e que gosta de maratonar por horas o canal". Já Beto Ribeiro, diretor e produtor executivo, diz: "Nossa média de retenção por vídeo chega a 40 minutos, o que destrói o mito que o Youtube só vale a pena para vídeos com pouca minutagem. O que vale é a relevância do conteúdo para o assinante". 

A cada semana, uma live especial "Investigação Criminal", com especialistas do crime, fica mais de duas horas no ar e mobiliza 15 pessoas por trás das câmeras. Com média de três mil pessoas mantidas por todo o tempo no ao vivo, chegam a passar 35 mil pessoas pela transmissão. As lives permanecem abertas, e casos como Henry Borel já passaram de 1,2 milhão de views. 

As exceções são constantes e relevantes. "No caso Lazaro, tivemos mais de 5 mil pessoas o tempo todo e passaram 75 mil pelo programa no ao vivo", lembra Ribeiro. "A última live do ano teve literalmente cinco horas, com três mil pessoas sem desligar e um total de 45 mil pessoas que deram o play em todo o período", aponta Albuquerque. Essa última produção foi sobre o Caso Evandro, de 1992, e os sete inocentes acusados injustamente. Carla e Beto explicam que só para essa live foram produzidas 25 horas de material, entre entrevistas e conteúdo inédito. "E depois as entrevistas completas ficam disponíveis primeiro para membros. Desde julho, já são mais de cinco mil membros pagantes com baixa desistência. E crescendo a cada semana". 

Além de produzir programas semanais exclusivos para o YouTube, como "Que Lei é Essa?", em que se explicam as leis do Brasil, a cada três meses o canal estreia um projeto especial. O primeiro teste chegou à plataforma em outubro de 2021, com o "Investigação Criminal – Caso Pesseghini", da família de policiais morta em circunstâncias estranhas, em São Paulo, em 2013. 

"Trouxemos dois grandes especiais de 80 minutos cada, um com a visão da polícia e outra com a visão da defesa. Além de todas as entrevistas completas", conta Beto Ribeiro. "Foi um estouro. Só com esse caso tivemos dois mil membros novos para ter acesso a todo material, além dos dois documentários já estarem passando de um milhão de views". 

Estratégia 

A produtora não limita o material apenas para o canal no YouTube. "Estamos negociando esses projetos especiais para outras plataformas, mas nossa primeira janela será sempre o canal Operação Policial. Hoje, o faturamento via YouTube justifica e muito essa estratégia", pontua Albuquerque. Beto Ribeiro também traz uma visão importante: "Além do fator financeiro, existe também o prazer de falar diretamente com o público. Sair do B2B para o B2C é uma novidade muito interessante". 

Para manter a periodicidade diária de entrada de vídeos, a Medialand dobrou a produção nos últimos dois meses e conseguiu já programar as estreias que não terão folga nem nos dias 24 e 31 de dezembro. As lives, no entanto, voltam em fevereiro do ano que vem. 

Próximos projetos 

Para 2022, chegam dois novos programas criminais semanais, além das novas temporadas de "Investigação Criminal", "Anatomia do Crime", "Operação Policial" e "Que Lei é Essa?". A lista de especiais também já está definida. O único que Carla e Beto adiantam é a estreia em março do documentário que traz detalhada como foi a operação policial que conseguiu parar aquele que teria sido o maior roubo de um banco no Brasil. O título será: "O maior roubo que nunca existiu". 

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