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A Band chega hoje (13) ao 54° aniversário. Mas é no próximo ano deste longo ciclo que a emissora e o público pensam… Com a aquisição da Fórmula 1, e de nomes como Mariana Becker, Reginaldo Leme e Sérgio Maurício, bem como a contratação de Fausto Silva, o canal demonstrou força junto à audiência e ao mercado publicitário.
A busca agora é por atrações de prestígio, porém rentáveis – mesmo as que custaram caro, como a modalidade esportiva e o ex-Domingão. Novidades também devem ser vistas no horário nobre, com a saída de RR Soares da faixa das 21h. O religioso paga bem. Em contrapartida, faz a Band cair do quarto para, muitas vezes, o sexto lugar. Além, claro, de “apequenar” a estação. Horário vendido para igreja é coisa de TV menor, como a pretensa concorrente RedeTV!.
Ainda não se sabe o que vai substituir RR. Há quem diga que Faustão possa assumir o horário. A coluna, muito particularmente, acha difícil. Tanto por idade e saúde, que já não permitem a estiva de um programa diário, quanto pelo ganho com ações de merchandising – a eventual queda nos rendimentos, dizem, foi um dos fatores que pesaram na mudança dele para as noites de quinta-feira então oferecidas pela Globo.
O burburinho sobre uma volta à dramaturgia também domina a imprensa. Claro que custa (bem) caro. Mão de obra, contudo, não deve ser problema. No mercado estão ex-autores da Globo e da Record, como Aguinaldo Silva, Carlos Lombardi, Cláudia Lage, Izabel de Oliveira, Marcílio Moraes e Miguel Falabella. Também diretores, casos de José Alvarenga Jr, Marcelo Zambelli e Pedro Vasconcellos, este interessado em projetos mais curtos.
Fato é que a Band que aniversaria hoje está de olho no futuro e na disputa por melhores condições em números de audiência e nas cifras. A Curto-Circuito festeja, claro, o empenho da casa. A TV aberta precisa estar sempre neste processo de renovação – o estagnado SBT não nos deixa mentir. Vida longa à Band e seus projetos!
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