A criação de uma droga revolucionária que promete bloquear o medo da morte e as vidas afetadas por ela são o ponto central da trama de “A Bênção”, série original do Canal Brasil, que estreia no dia 29 de setembro, terça-feira, às 21h. Criada por Frederico Ruas e Leo Garcia, a atração dirigida por Davi de Oliveira Pinheiro e Emiliano Cunha traz em seu elenco Aldri Anunciação, Priscilla Colombi, Maria Galant, Werner Schünemann e João Campos. Os oito episódios da primeira temporada, que têm Porto Alegre e arredores como cenário, estarão disponíveis no Canal Brasil Play no dia da estreia.
Arthur (Aldri Anunciação) e Lerner (Werner Schünemann) são os cientistas que criaram o medicamento experimental. Eles precisam lidar com suas diferenças ao mesmo tempo em que vivem os dilemas proporcionados pela invenção batizada de “Bênção”. Enquanto isso, a psiquiatra Marta (Priscilla Colombi), filha de Lerner e esposa de Arthur, trata a jovem Nina (Maria Galant), que enfrenta um câncer terminal e passa a usar a medicação. Apaixonado por Nina, o seminarista Santo (Rodolfo Ruscheinsky) decide abandonar a Igreja. O traumatizado policial Júlio (João Campos) perde o medo de entrar na linha de fogo ao experimentar a substância. Já Eleonora (Áurea Baptista), uma pacata chaveira, começa a invadir as casas de seus clientes. Esses e outros personagens vão se encontrar no universo da série.
“Explorar personagens que deixam de temer a morte sempre nos pareceu algo muito potente do ponto de vista narrativo”, acredita Leo Garcia, showrunner e criador da série junto com Frederico Ruas. “Nossa ideia foi focar na criação desse medicamento para dar ao público a possibilidade de ir descobrindo junto os efeitos e as consequências”, resume. Garcia aponta a opção pelo melodrama a partir de uma premissa fantástica, mas com o maior realismo possível. “Além do plano individual, a série é um comentário sobre o mundo contemporâneo”, observa Ruas, que também é co-showrunner. “É uma reflexão sobre nossa sociedade no século XXI, nossa relação com a violência, a morte e sua banalização”, finaliza.
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