Por ali não há estradas e a única maneira de acessar as terras de relevo acidentado é encarar o perigo, seja a bordo de pequenas aeronaves que sobrevoem os cânions ou navegando as águas revoltas e corredeiras implacáveis do rio Salmon – graças a elas o curso recebeu o título de “rio sem fim”. Em uma área de milhares de hectares preenchidos por paisagem selvagem vive uma pequena comunidade fundada no século XIX por mineiros que procuravam ouro no leito e margens do rio. Ainda hoje isolado, o vilarejo depende dos pilotos e navegadores para o trânsito de víveres.
Em seis episódios com duração de uma hora cada, a série SOBREVIVENDO AO RIO SEM FIM documenta a vida nesse vilarejo e apresenta a rotina de seus residentes. Ali, os moradores confiam na ajuda mútua e em suas próprias habilidades de sobrevivência para suportarem invernos rigorosos, evitarem acidentes banais que possam significar a morte e subsistirem em meio à selva deslumbrante e remota que zelam para preservar.
Por segurança e para garantir que “The Frank” continue como um santuário intocado, esses homens e mulheres seguem um rígido código de conduta que é o mesmo para todos: desde a jovem Aubrey Barton que chegou há apenas um ano ao local e já é responsável por um rancho, ao veterano Ron Ens, que conhece aquelas terras como ninguém a atua como guia.
O único meio de transporte de pessoas e provisão e acesso a suprimentos é pelo Salmon. O rio é tão difícil de navegar que foi descrito por William Clark como entidade que se movimenta "espumando e rugindo ao longo de todo o curso, de modo a tornar impossível a passagem de qualquer coisa". Nessas circunstâncias, os residentes de "The Frank" enfrentam a vida cotidiana como um constante desafio imposto pela natureza, constroem suas famílias unidos pelas dificuldades do entorno e, assim, criam laços de lealdade com aqueles que compartilham de um mesmo estilo de vida que persiste alheio a muitos dos hábitos do século XXI.
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