‘GATOFERJ’: presidente do Fluminense compara Ferj a empresas que furtam sinais de TV


“Conluio descarado” e “vergonha”. Foi com estes adjetivos que Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, criticou a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) nesta quarta-feira, horas antes da final da Taça Rio, o segundo turno do Estadual, contra o Flamengo. Ele atacou a postura da entidade quanto à transmissão da partida decisiva.

Pelo sorteio do mando de campo, o Fluminense obteve o direito de fazer a transmissão da partida. O clube havia anunciado que pretende fazer a exibição através do seu canal no YouTube, de forma gratuita, seguindo a orientação da Medida Provisória 984, publicada pelo governo federal no mês passado. O Flamengo acatou a decisão.

No entanto, a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ), ligada à Ferj, acionou o Flamengo para que o rubro-negro também tivesse direito de transmitir a final, em seu canal, na mesma plataforma. Nesta quarta, o presidente do tribunal, Marcelo Jucá, negou o pedido da Procuradoria, mas solicitou que Fla, Flu e Ferj cheguem a um acordo sobre a transmissão.

Irritado com a situação, Bittencourt comparou à Ferj a empresas que desviam, de forma ilegal, sinais de TV. “A FERJ criou, neste episódio, a ‘GATOFERJ’, tentando furtar a transmissão do Fluminense”, disse o presidente do Flu, em suas redes sociais. “Em síntese, mais uma vergonha perpetrada pelo grupo que destrói o futebol do Rio de Janeiro há décadas.”

De acordo com o presidente, o Fluminense entrará na Justiça caso a liminar seja concedida ao Flamengo. De acordo com Bittencourt, a equipe tricolor será financeiramente prejudicada em decorrência do que qualificou como “furto do seu direito de transmitir a partida”.

E garantiu que a transmissão será realizada pela FluTV, a partir das 21h30 desta quarta-feira. “Informamos aos nossos torcedores que transmitiremos o jogo na nossa FLU TV de forma gratuita como já informado antes. Lutaremos até o fim pela nossa honra, pela nossa dignidade e pelos nossos direitos.”






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