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Nesta terça-feira (16), o Maracanã completa 70 anos. E não faltarão homenagens do Esporte da Globo. No sábado passado foi ao ar o segundo episódio da série especial do ‘RJ1’ sobre a relação dos grandes clubes do Rio com o Maracanã: o ex-atacante Maurício e o ex-goleiro Jefferson recordaram alegrias que tiveram pelo Botafogo no estádio.
As comemorações continuaram no 'Fantástico' de domingo. O repórter Tino Marcos contou histórias como a de Marcello Carlos, que entrou em campo como jogador juvenil, como árbitro em um jogo amador e, recentemente, voltou ao estádio para dar plantão no hospital de campanha que combate o coronavírus, como tecnólogo de radiologia. E a de Fábio Leandro, locutor do estádio de 2004 a 2012. Enfermeiro de origem, ele socorreu Victorio Gutemberg, a voz oficial do estádio por mais de 40 anos e, a caminho do hospital, contou sobre a paixão que tinha pela narração. Mesmo sem ter experiência na função, foi indicado como substituto pelo titular e passou no teste. Por fim, um casal, ela torcedora do Fluminense, ele, do Vasco. O pedido de casamento aconteceu dentro do Maracanã, em um dia de clássico entre os clubes.
O centroavante Fred e o paraguaio Romerito falaram sobre a relação do Fluminense com o local no ‘RJ1’ desta segunda-feira. E nesta terça-feira (16), dia do aniversário, o telejornal exibe um "Cafezinho com Escobar" especial. De forma remota, o apresentador conversa com os repórteres Eric Faria, Marcos Uchôa e Tino Marcos, testemunhas de momentos especiais do Maracanã. No Globoesporte.com, um infográfico em 3D traz as diversas fases do estádio, incluindo obras que foram feitas ao longo dos anos e listas com os maiores públicos e artilheiros.
No SporTV, a terça-feira de festa tem uma programação toda voltada para o aniversariante. Às 11h30, entre o 'Redação' e o 'Seleção', será exibida a final da Copa América de 1989, entre Brasil e Uruguai, quando Romário fez de cabeça o gol que selou o título brasileiro. Das 15h00 às 19h00, compactos de quatro jogos históricos dos grandes clubes cariocas: a conquista do Estadual de 1984, pelo Fluminense, um emocionante Fla-Flu decidido na cabeçada de Assis; o fim do jejum de 21 anos do Botafogo na decisão do Campeonato Carioca de 1989; o primeiro jogo da final do Torneio Rio-São Paulo de 1999, com a vitória por 3 a 1 do Vasco sobre o Santos, que deixou a taça mais próxima de São Januário; e a final da Copa do Brasil de 2006, com o triunfo do Flamengo diante do rival Vasco.
Às 19h00 começa o 'Faixa Especial', com um dos jogos mais marcantes da história do Maracanã, a vitória por 2 a 0 da seleção brasileira sobre os uruguaios, na última rodada das Eliminatórias da Copa de 1994. Um verdadeiro show do Baixinho Romário. Na sequência, a 'Sessão Cinefoot', traz duas produções sobre o antigo setor popular, extinto no início deste século. O curta "Geral", de 15 minutos, mostra os torcedores folclóricos, que eram facilmente reconhecidos. "Geraldinos", filme de 1h15 gira em torno das mudanças para a modernização e, consequentemente, a exclusão de um espaço que virou marca registrada em boa parte da história do estádio. Fechando a programação especial, um 'Baú do Esporte' sobre Zico, o maior artilheiro do Maracanã.
No domingo (21), estreia no ‘Esporte Espetacular’ uma série sobre os 70 anos, com depoimentos de personagens como Zico, Romário, Roberto Dinamite e Rivelino. No primeiro episódio, a história da construção do estádio e as páginas escritas pela seleção brasileira no local. No segundo, o Maracanã visto como um centro pop, que não recebem apenas os maiores craques do mundo, mas também artistas e referências religiosas, como o papa João Paulo II.
O Globoesporte.com também vai disponibilizar um material em primeira pessoa, como se fosse o estádio contando a sua própria história, com momentos marcantes, curiosidades e fotos. E uma pesquisa com jornalistas para eleger o jogo mais importante da história do estádio nestes 70 anos de existência. Com certeza, o vencedor não será unanimidade. Afinal, o Maracanã deu vida a inúmeros momentos especiais. O gol ali tem som diferente. Talvez seja a rede, ou então a cobertura acima da arquibancada. Ou talvez o conjunto da obra. Mas é certo que a acústica ali é única. Que venham mais 70 anos de alegrias e celebrações no estádio que tem a atmosfera tão singular que nenhum de seus irmãos espalhados pelo mundo conseguiu a proeza de desbancá-lo como o mais charmosos e emblemático de todos. Vida longa ao Velho Maraca!
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