(Reprodução) |
O questionamento do presidente do Vasco, Alexandre Campello, sobre o não uso de máscara pelos apresentadores do 'Troca de Passes', na edição desta quarta-feira (20), foi pauta de conversas de executivos do SporTV. Segundo o UOL Esporte, o canal se planeja para tornar público seu protocolo de combate ao coronavírus.
A emissora levantou a ideia de deixar o protocolo de transmissões ao vivo nesse período de pandemia mais claro por meio de comerciais. Na visão dos executivos, a dúvida de Campello é compartilhada por muitos espectadores, que não entendem por que os apresentadores ficam sem máscara no estúdio.
Cerca de quinze pessoas ficam ao mesmo tempo na redação para preparar e colocar no ar as duas únicas atrações que ainda estão sendo realizadas em estúdio, a 'Faixa Especial' e o 'Troca de Passes'. Como o lugar é grande, os profissionais trabalham obedecendo normas de distanciamento. Todos, assim que chegam, são desinfetados com álcool gel. Além disso, ninguém entra sem estar de máscara.
Além disso, os apresentadores dos programas sequer vão até a redação. Eles se dirigem diretamente para o estúdio do SporTV e não encontram ninguém da produção do programa. Todas as informações são passadas por celular. Só os operadores de câmeras, sempre com máscaras, são vistos pelos apresentadores, que só tiram a proteção momentos antes dos programas começarem.
Procurada pelo UOL Esporte, o SporTV afirmou que "ao longo do próprio programa o apresentador Rodrigo Rodrigues deu os protocolos de segurança que estão sendo tomados diariamente pela empresa".
"A Globo tem protocolos para dar segurança aos funcionários. As redações estão praticamente vazias. A gente vem direto para o estúdio, que é constantemente desinfetado. O programa é feito com o mínimo de pessoas. Na porta da redação, tem uma caixa de álcool em gel e de máscaras para os funcionários. Reduzimos as pessoas na bancada para respeitar o distanciamento. As profissionais que ficam no camarim não ficam mais. A gente não usa máscara no estúdio, mas quem trabalha na rua usa. No estúdio, não vi nenhuma emissora com os jornalistas trabalhando no estúdio", disse.
"E, para finalizar, o nosso beijo a todos os funcionários de supermercado, farmácia, enfermeiros, que estão na linha de frente, em serviços realmente essenciais, arriscando a vida para que a gente, que tem que ficar em casa, tenha o mínimo de conforto", completou, alfinetando Campello, que questionou a diferença entre um jogador de futebol e um caixa de supermercado durante a entrevista.
Postar um comentário
Deixe seu comentário