Carreata parou em frente à emissora
Grupo pediu impeachment do tucano
Centenas de pessoas promoveram uma carretada pelas ruas de São Paulo na tarde deste sábado (11.abr.2020). Munidos de bandeiras e carros de som, os manifestantes expressaram apoio à atuação do presidente no combate à pandemia de covid-19.
Os principais alvos dos protestos foram o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e as emissoras Globo e Bandeirantes. Do alto da caçamba de uma caminhonete, 1 dos manifestantes defendeu boicote às emissoras e também aos seus anunciantes.
Doria, que antagoniza com Bolsonaro em relação às ações de combate ao coronavírus (o governador defende o distanciamento social amplo, enquanto o presidente defende isolamento apenas às pessoas do grupo de risco), teve o impeachment pedido por manifestantes.
Epicentro da covid-19, a China também foi criticada pelos manifestantes, que acusaram o governo do país asiático de financiar Globo e Bandeirantes.
Com camisas verde-amarelo e bandeiras do Brasil, os manifestantes pararam a carreata em frente ao complexo do Ibirapuera, onde o 3º hospital de campanha de São Paulo está sendo instalado. Os outros 2 estão no estádio do Pacaembu e no Pavilhão do Anhembi.
Caminhoneiros estacionaram seus veículos e juntaram-se ao coro de “Fora, Doria” também em frente à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), também na região do Ibirapuera.
Cerca de 200 pessoas seguiram para a sede da TV Globo, na zona sul da capital, onde o protesto continuou. Depois, o grupo foi para a sede da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), na avenida Paulista, região central da cidade.
Em nota, o Governo do Estado de São Paulo disse que “respeita o direito à livre expressão de todos que desejam participar de manifestações no Estado“.
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