As trajetórias de Bruce McLaren, que começou a trabalhar com mecânica automotiva no posto de gasolina do pai, e da McLaren, escuderia que ele fundou e que viria a ser uma das grandes potências do automobilismo, estão entrelaçadas. Homem e marca compartilham a mesma personalidade.
No domingo, 29 de março, às 19h40, o Discovery Turbo retoma as histórias de ambos, Bruce e sua criação, com a estreia do especial McLAREN. Em duas horas de duração, o filme reconstitui a vida de Bruce, da infância na Nova Zelândia aos tempos de glória como piloto e dono da equipe de Fórmula1.
A produção utiliza reconstituições e depoimentos de pessoas que testemunharam a ascensão da McLaren como a escuderia que leva, ainda hoje, o nome de Bruce ao time de elite do automobilismo. Entre as fontes estão familiares, amigos e adversários inesquecíveis – Emerson Fittipaldi, Jack Brabham e Jackie Stewart são alguns dos que têm entrevistas feitas especialmente para o filme ou retomadas em imagens de arquivo.
Completam o material compilado no documentário vídeos e fotos que documentam o difícil tratamento da rara condição ortopédica, ainda na infância, e, mais tarde, suas vitórias como piloto, disputas emocionantes e conquistas antológicas à frente da recém-criada equipe McLaren.
Ruth McLaren, mãe de Bruce, conta que aos 10 anos de idade, ele foi diagnosticado com a doença de Perthes, uma condição congênita que afeta a ossatura do quadril e o fez ficar por dois anos com as pernas presas a uma maca. O tratamento difícil não o privou do objetivo de seguir a carreira do pai, dono do posto e piloto.
Desde aos tempos em que sonhava em ser piloto, enquanto aprendia sobre mecânica automotiva no posto de gasolina do pai, Les MacLaren, Bruce transpunha à prática a sua mentalidade pragmática – consciente de seus limites e potenciais. Assim, as metas eram audaciosas na medida: não havia oportunidade desperdiçada, tampouco recursos gastos com devaneios quaisquer.
Já na adolescência veio a proximidade com Jack Brabham, piloto três vezes campeão da Fórmula 1 que exerceu o papel de mentor de Bruce. Assim começou uma carreira promissora nas pistas: Bruce foi o mais jovem campeão da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio dos Estados Unidos, em 1959. Na temporada de 1966, a McLaren fez sua estreia como equipe e, apenas dois anos depois, em 1968, a escuderia iniciou sua própria trajetória de vitórias.
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