Assinatura de Bolsonaro pode beneficiar emissoras alinhadas ao governo (Imagem: Divulgação/ Planalto) |
Além de planejar a flexibilização das regras de publicidade infantil
na TV, como forma de incentivar as emissoras a investirem em programas
infantis nos canais abertos, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) quer a volta de outro clássico dos anos 90: os sorteios de prêmios.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, membros da Secom (Secretaria
de Comunicação da Presidência) se reuniram com executivos com emissoras
alinhadas ao governo para discutir o assunto.
Na reunião, feita em dezembro, participaram Amilcare Dallevo Jr.,
dono da RedeTV, José Roberto Maciel, presidente do SBT, Luís Cláudio
Costa, presidente da Record, e Paulo Saad Jafet, vice-presidente da
Band.
A publicação lembra que o tema é de competência do Ministério da
Economia, embora a reunião tenha tido feita no Palácio de Planalto. Os
textos foram preparados pela Casa Civil e enviados para a equipe do
ministro Paulo Guedes. O próximo passo é a aprovação de Jair Bolsonaro.
A proibição de sorteios na TV
No final dos anos de 1990, o Ministério Público determinou o fim dos
sorteios de prêmios que eram realizados nas principais emissoras de TV
no país. Segundo o texto da determinação, a indústria de jogo na
televisão chegava a arrecadar R$ 270 milhões por ano em ligações
telefônicas feitas na época pelo 0900 e eram nocivas ao telespectador.
Na época, a Globo realizava sorteios durante as transmissões do
futebol, com a promoção 500 gols do Faustão, e a Record também lucrava
com o Bolada Milionária.
Nos anos seguintes, apenas sorteios com fins filantrópicos eram
permitidos, mas as emissoras criavam manobras para destinar apenas parte
do dinheiro às doações, o que acabou gerando a criação de novas regras e
aplicações de multas milionárias.
Com informações,RD1
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