O
crescimento desenfreado da população de serpentes píton tornou-se um
problema de grandes proporções – ecológico e de saúde pública – para o
estado americano da Flórida. Ali, no entorno da região pantanosa do
Parque Nacional Everglades, os répteis multiplicam-se, atacam humanos e
comprometem o equilíbrio ambiental.
É neste cenário de contenção urgente que entram em cena Dusty Crum e sua equipe, os CAÇADORES DE PÍTONS. A partir de quinta-feira, 13 de fevereiro, às 21h15,
o Discovery acompanha o trabalho de Dusty no trabalho diário de captura
de serpentes constritoras que vêm dizimando populações inteiras de
aves, mamíferos e até outros répteis.
Acredita-se
que as serpentes, sobretudo a variedade conhecida como píton birmanesa,
tenham sido trazidas aos Everglades pelo furacão Andrew, ocorrido em
1992. Um centro de reprodução da espécie foi destruído pela tempestade,
liberando os animais do cativeiro. Desde então, a população de cobras só
aumenta, fora de controle. Na última década, foi registrado grave
declínio de mamíferos, problema diretamente relacionado a esses répteis.
Como
medida emergencial, o governo estadual remunera caçadores habilitados e
registrados para atuarem na contenção da população de serpentes – que
são cada vez mais numerosas e maiores, apesar dos esforços. Esse é o
contexto em que Dusty e sua equipe atuam, pensando em estratégias para
deter um dos mais eficientes predadores que assola os Everglades sem
qualquer concorrência dentro do ecossistema.
As
câmeras acompanham Dusty enquanto ele inventa táticas e cria engenhocas
para salvar a diversidade da área pantanosa que chama de lar – e onde
caminha sempre com os pés descalços, apanhando as cobras gigantescas com
as próprias mãos. Sua equipe é composta pela novata Brittany, seu braço
direito e grande conhecedor do pântano Jay, o especialista em vida
selvagem Gary, e o especialista em técnicas de sobrevivência Tom.
Apesar do perigo envolvido no trabalho de capturar cobras que chegam a passar dos seis metros de comprimento, Dusty Crum e os CAÇADORES DE PÍTONS entendem que as recompensas financeira e ambiental valem o risco.
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