Lançado no dia 10 de fevereiro, em Brasília, ferramenta deve servir como canal de diálogo entre o cidadão, a academia e as instituições que avaliam esse conteúdo
Segundo ela, "a ideia do aplicativo surgiu a partir da preocupação com a qualidade da TV, dos meios de comunicação e entretenimento. À priori em face da criança e do adolescente. Nós temos vários estudos que trabalham os conteúdos nocivos em face da criança e do adolescente. E no desenvolvimento da pesquisa em pós-doutorado na Fiocruz nós detectamos uma quantidade expressiva de violência na televisão brasileira e com teor sexual. Então nossa preocupação era realmente mobilizar a sociedade e o cidadão para que ele pudesse ter voz de exigir uma comunicação de qualidade, a um produto de entretenimento."
Essa avaliação engloba não só a TV aberta, como também serviço de streaming, TV por assinatura, jogos eletrônicos, cinema, espetáculo, publicidade e redes sociais. Por enquanto, o aplicativo está disponível gratuitamente na Playstore. "Não é um aplicativo voltado só para reclamações e denúncias. A pessoa também tem direito de elogiar a programação, recomendar. Então, ele funciona como um canal de diálogo entre o cidadão, a academia e as instituições que avaliam a qualidade desses conteúdos", acrescenta Claudia. Na entrevista, a pesquisadora cita quais são essas entidades parceiras: Ministério da Justiça, o Instituto Alana e Coletivo Intervozes.
Para a Fiocruz, a má qualidade de uma produção, de uma obra audiovisual afeta também a saúde mental da criança e do adolescente.
O programa Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 15h, na Rádio Nacional do Alto Solimões.
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