Algar Telecom está saindo do mercado de TV por assinatura nas
tecnologias tradicionais. A operadora anunciará esta semana aos seus
cerca de 68 mil clientes que vai descontinuar as operações de DTH e
cabo. A empresa fechou uma parceria com a Sky para que a operadora
assuma os serviços dos clientes que quiserem migrar de operadora. É a
terceira operadora de telecomunicações a anunciar planos de descontinuar
planos de oferta em DTH. Em 2019, a Vivo anunciou que não iria mais
vender os serviços por satélite e a OiTV também tirou a ênfase na oferta
dos serviços. Ambas anunciaram planos de migrar para o modelo de oferta
OTT ou no acesso por redes de fibra.
A mudança de estratégia da Algar Telecom não chega a ter grandes
impactos concorrenciais no mercado já que a operadora tem menos de 0,5%
de market share, mas há um significado simbólico: a Algar é uma das mais
tradicionais operadoras de TV por assinatura do Brasil, com uma das
primeiras ofertas de serviços de TV a cabo, além de ter sido a primeira
empresa de telecomunicações a entrar no segmento de TV por assinatura,
ainda na década de 1990.
Segundo informações da Algar, a partir do dia 17 deste mês as
tecnologias DTH (via satélite) e cabo "já não serão mais comercializadas
e os atuais clientes das tecnologias serão informados sobre a exclusão
do serviço do nosso portfólio de TV por assinatura". Estes clientes
serão contactados para conhecerem os pacotes Sky e avaliar uma possível
adesão. Ou seja, não será uma migração automática. "A expectativa é que,
até o fim de agosto de 2020, todos os clientes tenham sido contatados e
informados sobre a parceria", diz a empresa. A Sky também confirma a
operação, sem dar detalhes.
Segundo a Algar, ao decidir por excluir do seu portfólio de TV os
produtos das tecnologias satélite e cabo, a empresa optou por continuar
oferecendo o serviço "através de uma parceria firmada com a Sky, maior
operadora de TV paga via satélite do país", em conjunto com seus outros
produtos residenciais.
A Algar chegou a ter quase 136 mil clientes de TV paga mas, assim
como as demais operadoras, entrou em um ciclo de perda de base desde
2014 e não deu mais sinais de recuperação.
Com informações,TELAVIVA
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