O Smithsonian Channel (canal 590 da NET) estreia em dezembro uma produção que conta a história de mulheres que marcaram época no papel de primeira-dama dos Estados Unidos. Dividida em quatro episódios, a minissérie PRIMEIRAS-DAMAS revisita suas conquistas e revela, nos bastidores, seus desafios, que iam muito além da vida pública. Eleanor Roosevelt, Jackie Kennedy, Betty Ford, Nancy Reagan, Laura Bush, Hillary Clinton e Michelle Obama são algumas das personalidades retratadas. Os diferentes capítulos irão ao ar às sextas-feiras, às 22h, a partir de 6 de dezembro.
O primeiro episódio, PRIMEIRAS-DAMAS: O PODER DO ESTILO, com estreia no dia 6, foca em Jackie Kennedy, Dolley Madison e Nancy Reagan. O estilo incomparável de Jackie e seu apreço pelas artes e literatura marcaram o governo Kennedy. Seu principal projeto foi a restauração da Casa Branca, realizada sob supervisão de um comitê de artes que ela ajudou a estabelecer. Jackie também planejou inúmeros eventos sociais que colocaram o casal presidencial no foco cultural do país. Mais de um século antes, Dolley Madison (esposa do então presidente James Madison) assumiu um papel sem precedentes para a época (1809 a 1817): decoradora de interiores. Moradora orgulhosa da Casa Branca, Dolley recusou-se a deixar a residência durante a invasão inglesa a Washignton, em 1814, até assegurar-se de que o quadro de George Washington estava a salvo das chamas. Em 1981, Nancy Reagan (então esposa de Ronald Reagan) participou de oito bailes inaugurais, vestindo trajes cheios de brilho. Na época, foi duramente criticada por sua extravagância e também por aceitar vestidos de designers, mas conquistou o coração do público ao ridicularizar seu estilo glamouroso em um jantar oficial.
A seguir, a descrição dos demais episódios da série:
PRIMEIRAS-DAMAS: MUDANDO O DESTINO (Sexta, 13 de dezembro, às 22h)
Lady Bird Johnson, Edith Roosevelt e Betty Ford chegaram ao posto de primeira-dama por mero acaso, em períodos em que os Estados Unidos buscavam estabilidade. Lady Bird Johnson já estava em Washington há 30 anos quando John F. Kennedy foi assassinado (em novembro de 1963) e seu marido, o então vice Lyndon Johnson, tornou-se presidente. Assumiu como primeira-dama em um momento de comoção nacional e, no ano seguinte, prestou suporte à candidatura do marido à presidência, visitando os estados sulistas e apoiando o Ato pelos Direitos Civis de 1964. Edith Roosevelt também tornou-se primeira-dama quando seu marido, Theodore Roosevelt, tomou posse, em 1901, após o assassinato do então presidente William McKinley. Edith criou o cargo de "secretário de imprensa", para controlar seu acesso aos jornalistas, e deu início a reformas na Casa Branca para separar a área de trabalho do espaço privado. Já Betty Ford, mulher de Gerald Ford, assumiu como primeira-dama em 1974, num dos momentos mais tumultuados da história norte-americana – após a renúncia de Richard Nixon. Optando pela transparência, Betty Ford decidiu tornar público seu diagnóstico de câncer de mama, atitude que provocou mudanças no discurso sobre a saúde da mulher. Ao falar abertamente sobre maconha, sexo antes do casamento e aborto, seus índices de aprovação dispararam e seu impacto no âmbito dos direitos da mulher deixou um espaço difícil de ser preenchido por suas sucessoras.
Lady Bird Johnson, Edith Roosevelt e Betty Ford chegaram ao posto de primeira-dama por mero acaso, em períodos em que os Estados Unidos buscavam estabilidade. Lady Bird Johnson já estava em Washington há 30 anos quando John F. Kennedy foi assassinado (em novembro de 1963) e seu marido, o então vice Lyndon Johnson, tornou-se presidente. Assumiu como primeira-dama em um momento de comoção nacional e, no ano seguinte, prestou suporte à candidatura do marido à presidência, visitando os estados sulistas e apoiando o Ato pelos Direitos Civis de 1964. Edith Roosevelt também tornou-se primeira-dama quando seu marido, Theodore Roosevelt, tomou posse, em 1901, após o assassinato do então presidente William McKinley. Edith criou o cargo de "secretário de imprensa", para controlar seu acesso aos jornalistas, e deu início a reformas na Casa Branca para separar a área de trabalho do espaço privado. Já Betty Ford, mulher de Gerald Ford, assumiu como primeira-dama em 1974, num dos momentos mais tumultuados da história norte-americana – após a renúncia de Richard Nixon. Optando pela transparência, Betty Ford decidiu tornar público seu diagnóstico de câncer de mama, atitude que provocou mudanças no discurso sobre a saúde da mulher. Ao falar abertamente sobre maconha, sexo antes do casamento e aborto, seus índices de aprovação dispararam e seu impacto no âmbito dos direitos da mulher deixou um espaço difícil de ser preenchido por suas sucessoras.
PRIMEIRAS-DAMAS: EM TEMPOS DE GUERRA (Sexta, 20 de dezembro, às 22h)
Laura Bush, Eleanor Roosevelt e Mary Lincoln ajudaram a elevar o moral da nação em tempos de guerra. Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Laura Bush (esposa de George W. Bush) ofereceu alento aos familiares das vítimas e sobreviventes. Sessenta anos antes, Eleanor Roosevelt também procurou acalmar o país após o ataque à base de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Sua voz foi a primeira a ser ouvida depois da ofensiva japonesa, enquanto o presidente Franklin Roosevelt preparava seu discurso e a entrada oficial dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Suportando tensão maior do que qualquer de suas antecessoras, a era Mary Lincoln (1861 a 1865) foi dominada pela Guerra Civil Americana, pela perda de três filhos e, mais adiante, pelo assassinato do marido, o presidente Abraham Lincoln. Os estados sulistas (pertencentes à Confederação) a chamavam de traidora, enquanto membros da União duvidavam de sua lealdade. Imune às críticas, Mary colaborou incansavelmente com o presidente e seus assessores, além de confortar os feridos.
Laura Bush, Eleanor Roosevelt e Mary Lincoln ajudaram a elevar o moral da nação em tempos de guerra. Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Laura Bush (esposa de George W. Bush) ofereceu alento aos familiares das vítimas e sobreviventes. Sessenta anos antes, Eleanor Roosevelt também procurou acalmar o país após o ataque à base de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Sua voz foi a primeira a ser ouvida depois da ofensiva japonesa, enquanto o presidente Franklin Roosevelt preparava seu discurso e a entrada oficial dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Suportando tensão maior do que qualquer de suas antecessoras, a era Mary Lincoln (1861 a 1865) foi dominada pela Guerra Civil Americana, pela perda de três filhos e, mais adiante, pelo assassinato do marido, o presidente Abraham Lincoln. Os estados sulistas (pertencentes à Confederação) a chamavam de traidora, enquanto membros da União duvidavam de sua lealdade. Imune às críticas, Mary colaborou incansavelmente com o presidente e seus assessores, além de confortar os feridos.
PRIMEIRAS-DAMAS: PIONEIRAS (Sexta, 27 de dezembro, às 22h)
A história das primeiras-damas está associada à trajetória da própria mulher americana, envolvendo mudanças de regras e costumes, a luta por direitos igualitários e sua gradual participação em todas as instituições políticas importantes. Eleanor Roosevelt e Hillary Clinton foram duas primeiras-damas que desafiaram ideias convencionais sobre o "papel feminino" e abriram caminho para gerações futuras ocuparem posições até então inalcançáveis às mulheres. Eleanor começou a atuar no governo do marido, em 1933, sem papel definido, para depois tornar-se "os olhos, os ouvidos e as pernas" de Franklin Roosevelt (que se movimentava com dificuldades devido à poliomelite). Era ela quem viajava pelo país no período da depressão econômica para reportar os acontecimentos à presidência. Defensora dos direitos humanos, em 1945 foi nomeada embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas. Quase 50 anos depois, quando seu marido foi eleito, Hillary Clinton foi nomeada para chefiar uma força-tarefa presidencial sobre a reforma da saúde – uma indicação pública do quão influente ela seria no governo de Bill Clinton. Seu período como primeira-dama (1993 a 2001) foi marcado por controvérsias, incluindo investigações sobre a infidelidade do marido. Ainda assim, ela continuou determinada no objetivo de se destacar, concorrendo ao senado e, anos depois, à presidência dos Estados Unidos.
A história das primeiras-damas está associada à trajetória da própria mulher americana, envolvendo mudanças de regras e costumes, a luta por direitos igualitários e sua gradual participação em todas as instituições políticas importantes. Eleanor Roosevelt e Hillary Clinton foram duas primeiras-damas que desafiaram ideias convencionais sobre o "papel feminino" e abriram caminho para gerações futuras ocuparem posições até então inalcançáveis às mulheres. Eleanor começou a atuar no governo do marido, em 1933, sem papel definido, para depois tornar-se "os olhos, os ouvidos e as pernas" de Franklin Roosevelt (que se movimentava com dificuldades devido à poliomelite). Era ela quem viajava pelo país no período da depressão econômica para reportar os acontecimentos à presidência. Defensora dos direitos humanos, em 1945 foi nomeada embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas. Quase 50 anos depois, quando seu marido foi eleito, Hillary Clinton foi nomeada para chefiar uma força-tarefa presidencial sobre a reforma da saúde – uma indicação pública do quão influente ela seria no governo de Bill Clinton. Seu período como primeira-dama (1993 a 2001) foi marcado por controvérsias, incluindo investigações sobre a infidelidade do marido. Ainda assim, ela continuou determinada no objetivo de se destacar, concorrendo ao senado e, anos depois, à presidência dos Estados Unidos.
PRIMEIRAS-DAMAS tem produção executiva de Sue Summers e produção de Michael Burke pela Finestripe Productions. Charles Poe e David Royle assinam como produtores executivos do Smithsonian Channel.
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