Jornal divulga plano de exibições de imagens do Grupo Globo para uso do VAR

(Foto: Daniel Hott / América-MG)
                                   


O Grupo Globo tem acordo com a CBF para fornecer as imagens utilizadas pelo VAR inclusive nos duelos que não serão exibidos ao vivo por algum dos seus canais. A disparidade na quantidade de equipamentos utilizadas em cada partida tem incomodado a arbitragem, segundo publicou a Folha de São Paulo. O jornal, aliás, teve acesso ao plano de exibições elaborado pelo grupo.

Nele consta que os jogos do Premiere contam com sete aparelhos de transmissão. Já os do SporTV e da TV aberta variam de 15 a 24. Na Copa do Mundo de 2018, por exemplo, o VAR operou cada um dos jogos com 33 câmeras.

Quando escalados para as partidas do Brasileiro, os árbitros não recebem informações sobre quantos equipamentos terão à disposição. Eles só tomam conhecimento sobre isso no estádio. Um deles disse à que vive à expectativa da grade de programação dos canais.


Na 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, que termina nesta segunda (23), o modelo do Premiere foi adotado em cinco jogos, enquanto a outra metade seguiu o padrão do SporTV e da TV aberta.

Além de ter um número inferior, o Premiere não conta com a chamada oitava câmera, conhecida também como invertida por ser a única instalada no lado oposto ao da cabine do VAR. Um árbitro a definiu como anjo. Para outro, é o equipamento dos 360 graus.

Segundo Leonardo Gaciba, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, a entidade contrata esse equipamento em algumas partidas em que ele não estaria disponível a um custo de até R$ 8.000.

"Deveria [fazer parte de todas as partidas], mas a Globo não está ali apenas para o VAR. Muita vezes a invertida, durante o lance, está focando nas reações dos treinadores e nos torcedores na arquibancada", afirmou Gaciba. "Às vezes pagamos uma câmera a mais para ter oito. Sete é o mínimo, mas, quanto mais tiver, melhor para o trabalho. A partir de 12 passa a ter dois operadores [responsáveis por ampliar as imagens para o juiz na cabine], o que deixa o trabalho de revisão ainda mais ágil", completou.



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