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Em 1982 foram registrados 410 homicídios na região metropolitana de Filadélfia; em 2006 foram 406 assassinatos – índices alarmantes que ajudaram a conferir-lhe o título de CIDADE DO CRIME (Homicide City), título da série original do Investigação Discovery que chega à segunda temporada neste sábado, 28 de setembro, às 21h20.
Cada um dos novos episódios de CIDADE DO CRIME é baseado em um caso real, cujas investigações são reconstituídas a partir de dramatizações e de entrevistas com testemunhas e oficiais envolvidos nas apurações.
Imagens de arquivo, entre registros de família, bem como fotografias e vídeos retirados dos inquéritos, compõem o panorama das investigações traçado pela produção. A partir desses materiais, os detetives e familiares das vítimas explicam os desafios do processo investigativo em suas próprias perspectivas: enquanto os oficiais lidam com entraves técnicos e as diligências, os familiares vivem a dor da perda violenta de um ente querido – ambos os lados, no entanto, lutam contra o relógio enquanto procuram justiça.
O episódio de estreia da segunda temporada retorna a 1982, com a ajuda do depoimento contundente de Miriam Smith. À época, ela era uma criança de cinco anos que vivia com os pais e a irmã mais nova no subúrbio de Pine Hill. A família mantinha uma rotina de abrigo e aconchego, relembrada nas palavras de Miriam, até 17 de abril daquele ano, quando uma tragédia aconteceu na casa.
Uma jovem que passava com o seu cachorro encontrou Miriam andando sozinha na rua, às 22h. Preocupada, a adolescente levou a criança para o local onde ela disse que morava. Na casa, uma cena de terror: os pais de Miriam e sua irmãzinha haviam sido mortos a tiros.
Detetives Judd Booker e William McGovern, hoje aposentados, contam o trabalho policial que se seguiu depois que os corpos do casal Bill e Catherine Stuart e da pequena Sandra, filha dos dois, foram encontrados no banheiro da casa. Miriam foi a única sobrevivente; escondeu-se quando ouviu um homem estranho entrar na casa e matar sua família.
A normalidade da rotina dos Stuart, cidadãos acima de qualquer suspeita, intriga a todos em Pine Hill e a falta de evidências traz ainda mais angústia a familiares como Betty Ali, irmã de Catherine que fala às câmeras na série. O depoimento de uma criança de cinco anos, em choque e traumatizada, é a informação mais consiste de que os detetives dispõem para iniciar a busca pelo culpado.
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