Por: Fernando Lauterjung
A base da Netflix nos Estados Unidos caiu pela primeira vez no trimestre finalizado no dia 30 de junho. O churn líquido foi de 126 mil assinantes no período de três meses, chegando a 60,103 milhões. No período de 12 meses, o serviço ganhou 1,617 milhão na base doméstica. A perda, todavia, é compensada pela base internacional, que ganhou 2,825 milhões de assinaturas, chegando a 91,459 milhões. Segundo a empresa, em carta aos investidores, a expectativa é que a base nos Estados Unidos volte a crescer no terceiro trimestre, que teria começado bem com o lançamento da terceira temporada de "Stranger Things".
A receita geral da empresa foi de US$ 4,92 bilhões no trimestre, mais de US$ 1 bilhão acima da receita no mesmo trimestre de 2018 (US$ 3,9 bilhões). Já o lucro líquido da empresa caiu cerca de 30% na comparação com o 2º trimestre de 2018, para US$ 270,7 milhões.
Estratégia
Além da prateleira de conteúdos, a plataforma aposta na inovação tecnológica, como vídeo em 4K HDR10, para ganhar maior participação no consumo de conteúdo. Segundo a empresa, a plataforma é responsável nos Estados Unidos por apenas 10% do tempo médio consumindo TV, o que daria bastante espaço para crescimento.
A Netflix destacou no balanço que, assim como a HBO, é um serviço livre de publicidade e que a estratégia segue como parte de sua proposta. "Acreditamos que que teremos mais valor no longo prazo estando fora da competição pela verba publicitária e focando inteiramente na satisfação do espectador".
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