Tv paga vive período de retração e cenário não é nada animador


Foto/Ilustração 

Por:Thiago Forato

A necessidade de readequar custos aliado à uma maior gama de entretenimento via streaming e outras mídias está fazendo com que um número maior de pessoas cancele seus serviços de televisão por assinatura. 



Reflexo disso são os números já alarmantes e um futuro nada promissor. Somente no mês de abril foram 166 mil cancelamentos. 

Muito cortaram o gasto e a possibilidade de ter um maior número de opções para assistir na TV. “Eu cancelei a TV a cabo por causa do preço. Não tenho como pagar quase R$ 100 de gás, mais a luz que chega perto dos R$ 200 e ainda ter o luxo de TV a cabo.Pagava por mês quase R$ 90,00 de assinatura da Sky”, diz o funcionário público Mário Leon, de 39 anos, ao NaTelinha.

Alguns, no entanto, continuam desfrutando de canais fechados, só que sem pagar. A pirataria, uma das vilãs da televisão por assinatura, segue sendo atrativa, como para Marinalva Brito, de 46 anos. “Cancelei e troquei pela ‘TV a gato’. Vê se tem sentido pagar R$ 200 todo mês? Pra ter a maioria dos canais se eu pago R$ 500 uma vez só e tenho todos os canais. O ‘gato’ dá problema de vez em quando, mas chamo o técnico e ele resolve”, minimiza. 

Há quem faça questão de não cortar a TV a cabo do orçamento, como a professora Sandra Giovanni, de 29 anos. “Não cancelei e não vou cancelar nunca. Morro de medo desse negócio de TV a gato e não tenho coragem”, afirma. 


De fato, o medo de Sandra tem fundamento. Além de uma multa que pode chegar a R$ 10 mil, há ainda uma pena de seis meses a quatro anos de prisão.

Para a professora, há outra razão para pagar mensalmente um serviço de TV: a qualidade do sinal das emissoras abertas. “Além do que, economizar R$ 55 por mês não vai me fazer mais rica”, garante. 

Streaming

O aposentado Gilmar da Silva Gomes foi mais longe e trocou sua assinatura de TV pelos serviços de streaming. “Troquei pelo streaming. Sou assinante da Netflix, Prime Video, Fox Premium, Globoplay e HBO Go. Além de ter o Premiere Play”, diz ele. 

Gilmar vai ainda mais longe: “Não preciso das operadoras porque eu vou direto à fonte. E sai mais barato. Antes eu pagava quase R$ 300. Agora pago menos de R$ 200 por tudo e só compro o que vejo”.

A causa apontada pelo cancelamento passa por isso, a oportunidade de escolha do assinante em assistir o que realmente quer ver. Sem esse poder, muitos optam por soluções mais baratas e compilam assinaturas de streaming. 

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