A&E estreia a 10ª temporada de Acumuladores Compulsivos

O A&E estreia com exclusividade a décima temporada de Acumuladores Compulsivos (Hoarders), a série que apresenta casos de pessoas acumuladoras e que sofrem dessa desordem, conhecida como Síndrome de Diógenes. A produção acompanha suas rotinas e como é feito o trabalho para recuperá-las desse difícil transtorno de saúde mental.
Cada episódio, que nesta temporada tem duração de duas horas, descreve pessoas à beira de uma crise pessoal, causada pelo fato de serem incapazes de se desprender de coisas pequenas ou insólitas, e como o efeito acumulativo se torna uma montanha de desperdício que afeta seus lares, economias e até sua saúde. Enfeites de Natal, jornais, latas de refrigerante ou cerveja, alimentos vencidos há muito tempo, lixo e inclusive animais, são algumas exemplos do que essas pessoas acumulam. Caso elas não respondam à ajuda profissional, as consequências podem terminar em desalojamento, retirada das crianças do lar e até um período na cadeia.

Nesta décima temporada, Acumuladores Compulsivos vai se aprofundar em uma história por episódio; uma pessoa e seu tesouro, e mergulhará no caso para mostrar a complexidade e os aspectos de cada transtorno mental na acumulação. Assim, há um desenvolvimento maior e mais profundo de cada caso, e os telespectadores poderão acompanhar essas pessoas que sofrem, física e mentalmente, mas que aceitaram receber ajuda televisionada – o que, por sua vez, ajuda de forma indireta outras pessoas.
Eu guardo pela dúvida. Assim funciona sua cabeça”, explica a Dra. Robin Zasio, doutora em Psicologia e assistente social clínica; que, junto a uma equipe de profissionais, trabalha em cada caso da série, com um organizador, para ajudar a melhorar o estilo de vida desses acumuladores. E esclarece a diferença para um colecionista, que tem um plano metódico e estratégico associado à coleção, que escolhe os objetos, cuida deles e os apresenta de certa forma. “Alguém que tem o transtorno de acumulação não tem essa habilidade ou planejamento para organizar ou valorizar os objetos para que sejam protegidos, e não são capazes de cuidar deles”.
Em cada episódio, o especialista em organização – que também pode ser psiquiatra, psicólogo ou organizador profissional especializado em algum aspecto relacionado ao tratamento de transtornos obsessivos compulsivos, de ansiedade ou acumulação – vai trabalhar com a pessoa para abordar a situação e mudar comportamentos de acumulação.
Não falamos em curar as pessoas com esses transtornos, porque este é um problema para a vida. Falamos de ter compaixão com aqueles que lutam contra esse problema, entender que essas pessoas estão em recuperação e buscar a mudança de seu comportamento, para que possam ter uma vida mais saudável”, conta a Dra. Robin. “O A&E tem feito um excelente trabalho, reconhecendo que este é um transtorno mental. Acumuladores Compulsivos foi o primeiro programa de TV que deu visibilidade a esse problema tão dramático e que tratou essa condição, porque não vamos fazer uma limpeza na casa sem ajudar com o transtorno. Existem muitas pessoas que me disseram que, graças a esta produção, têm adquirido ferramentas que permitiram mudar seu estilo de vida. E a série realmente tem mudado e salvado vidas”, conclui a especialista.

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