Daqui a 10 dias, o Brasileirão terá a abertura de sua primeira rodada sem uma solução para a transmissão de jogos do Palmeiras. O clube ainda não entrou em acordo com a Globo e, por enquanto, só terá as suas partidas exibidas quando o adversário também tiver acertado com o Esporte Interativo para duelos na TV fechada, como é o caso da estreia contra o Fortaleza, marcada para o dia 28.
O Athlético-PR era o último a fazer companhia na resistência palmeirense com a emissora, mas cedeu e vendeu os direitos de televisão aberta e, agora, só negocia pelo pay-per-view.
O entrave para que os jogos do atual campeão brasileiro sejam transmitidos na TV aberta e no pay-per-view é praticamente o mesmo desde o início das negociações: o tamanho da cota em cima do que é arrecadado com o Premiere e garantia mínima de números de jogos transmitidos na Globo.
No novo modelo proposto, os times que aparecerem mais na telinha nas noites de quarta e tardes de domingo ganham mais. Outros índices como o desempenho na competição, por exemplo, também aumentam o valor do contrato.
Em termos gerais, o Alviverde concorda com o modelo do contrato e admite ser terceiro colocado no ranking dos mais bem pagos, mas não com tanta diferença para Corinthians e Flamengo, os dois com os melhores acordos. Os paulistas também se recusam a topar uma cláusula de redução que foi imposta aos outros times que fecharam com o Esporte Interativo, como Santos, Fortaleza e Internacional.
As negociações pareciam bastante travadas no início, mas evoluíram com o passar do tempo. As duas partes têm encontros semanais em busca de um acordo. A Globo demonstra bastante otimismo por ter a certeza de ser a melhor (e única) opção do Palmeiras.
Apesar da fé no acordo, no entanto, a emissora já precisou fazer adaptações para comercializar os seus produtos. O canal de pay-per-view precisou mudar sua propaganda por ainda não ter direito a todos os jogos do Nacional, e o Cartola FC, o fantasy game da Globo, foi lançado sem contar com os jogadores palmeirenses.
Até mesmo a festa de abertura do Brasileirão, que tradicionalmente é feita no primeiro jogo do atual campeão, pode sofrer alterações por conta das conversas e não seriam transmitidas.
O clube, por sua vez, diz ter certeza do que merece receber e do impacto que causa nos produtos da Globo. Ao menos publicamente, o time esbanja confiança na sua saúde financeira caso não consiga o acordo. A diretoria diz se apoiar em rendas provenientes do seu sócio-torcedor, das bilheterias e do patrocínio com a Crefisa, um dos maiores do continente.
UOL
Quem em sã consciência assiste a jogo desse nanico do futebol??? Só se ele estiver jogando com um time grande, porque é um time sem audiência e sem torcida
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