Da Bahia ao Ceará, Fernando Gabeira viaja ‘De Juazeiro a Juazeiro’ em nova série na GloboNews

ernando Gabeira no monumento de Padre Cícero, no alto da Serra do Catolé
Crédito: Globo/ Divulgação

Uma expedição de 360 quilômetros de Juazeiro, na Bahia, a Juazeiro do Norte, no Ceará. História, fé, diversão e cultura que Fernando Gabeira mostra na série ‘De Juazeiro a Juazeiro’, que a GloboNews exibe em três episódios a partir deste domingo, dia 17, às 18h30. “É uma viagem muito rica. No Vale do São Francisco, terra de João Gilberto, mostramos a exportação de frutos como uva e manga. No Vale do Cariri, terra de Luiz Gonzaga e de Bárbara de Alencar, primeira presa política do Brasil, mostramos a fé em Padre Cícero, o artesanato, a agricultura e os parques de estudos paleontológicos, que atraem cientistas do mundo todo”, conta Gabeira.

No primeiro episódio, em Juazeiro da Bahia, Gabeira encontra Vivinha, de 80 anos, irmã de João Gilberto e único vínculo biológico do pai da bossa nova com sua cidade natal. Maurício Dias, compositor e parceiro do artista, canta “Pingos Molhados”, uma das músicas que fizeram juntos. De barco, Gabeira parte pelo rio São Francisco até Petrolina,  onde encontra os artesãos de carranca.

Ambientado no sertão do Araripe, o segundo episódio tem como tema central a cidade de Exu, de Luiz Gonzaga e da revolucionária republicana Bárbara Alencar, primeira presa política do Brasil, que participou da insurreição pernambucana de 1817.  A Fazenda Caiçaras mantém a casa de Bárbara e o marco do local exato onde Luiz Gonzaga nasceu.

Destino anual de dois milhões de romeiros de todo o país, o Vale do Cariri, onde a figura do Padre Cícero é predominante, é apresentado no terceiro episódio. Gabeira visita a oficina de artesãos do Mestre Noza, onde foram feitas as primeiras esculturas de madeira do Padre Cícero. A natureza, do presente e do passado, também tem espaço na série. No parque do Arajara, vivem pássaros raros conhecidos como Soldadinhos do Araripe e, em Santana do Cariri, onde está instalado o Museu de História Natural do Cariri, com fósseis de mais de 110 milhões de anos, há um dinossauro em praça pública.