(Reprodução/Facebook) |
O ano de 2019 será de grandes mudanças no cenário de streamings, tanto no Brasil como no mundo. Além das novas alternativas nas transmissões de esportes, a chegada da Disney no contexto de filmes e séries online deve criar uma nova concorrência. A Netflix, que domina no mercado brasileiro, vai precisar se reinventar para manter os bons números de usuários e novos assinantes.
Com quase 150 milhões de assinantes no mundo, sendo quase 10 milhões de brasileiros, a Netflix é atualmente a principal referência no universo de filmes e seriados via streamings. Recentemente, como mostra a reportagem do portal Exame, a empresa conseguiu um faturamento próximo de US$ 1 bilhão. O resultado é cada vez mais produções e conteúdos próprios da empresa.
Um marco significativo foi com o filme Roma, lançado no último semestre de 2018. Dirigido pelo cineasta Alfonso Cuarón, a produção original da Netflix conseguiu ser indicada para 10 categorias diferentes do Oscar, inclusive Melhor Filme. Ele estreou diretamente na plataforma online, e só depois foi parar nos cinemas. Ou seja, fez um caminho diferente dos longas tradicionais, e mesmo assim conseguiu espaço e atenção dos críticos.
No Brasil, a situação da Netflix também é positiva. Desde o ano passado, segundo informações do portal Olhar Digital, a empresa está tomando espaço das principais TVs pagas do país. Ela já ultrapassou a Sky e, nos próximos meses, deve anunciar números maiores que a Net, líder do mercado nacional. Porém, este cenário pode sofrer algumas mudanças com uma nova concorrência.
Disney entra no cenário de streaming
Em 2017, a Netflix perdeu, do catálogo, alguns dos principais filmes da Disney e da Pixar. A justificativa, na época, foi uma falta de acordo entre as duas partes. Porém, hoje sabemos que o verdadeiro motivo é a criação do Disney+, o serviço de streaming de uma das maiores empresas de filmes, e animações, do mundo.
Segundo divulgação da revista americana Variety, a nova plataforma deve receber investimentos de quase US$ 30 bilhões nos próximos anos. Serão diferentes produções originais, principalmente de alguns braços da empresa. Conteúdos exclusivos de Star Wars, da National Geographic, da Pixar e da Marvel já foram confirmados. A expectativa é que ele seja lançado no final de 2019, já tomando como alvo os assinantes do Netflix.
Essa disputa de mercado é algo que vem crescendo no cenário mundial. O YouTube, por exemplo, é famoso pela plataforma livre de vídeos. Porém, desde o ano passado, começou a investir em um serviço pago de assinantes. No entanto, a empresa voltou atrás e deve oferecer produções originais de maneira gratuita. Assim, o conteúdo do YouTube Originals pode ganhar maior público.
Disputa também nos esportes
No cenário de transmissões esportivas, a mudança também tem acontecido. Desde o ano passado, o Esporte Interativo decidiu por encerrar todas as transmissões que realizavam na TV. A empresa decidiu investir tudo no EI Plus, que é o serviço de streaming e é responsável pela transmissão da Liga dos Campeões e também de outros importantes campeonatos europeus.
Outra empresa que parece ganhar força no mercado é DAZN, que possui investimentos milionários no exterior. A plataforma de streamings esportivo já confirmou que começa a atuar no Brasil em março deste ano. Nos Estados Unidos, segundo informações do portal Notícias ao Minuto, a emissora pagou cerca de US$ 330 milhões ao boxeador Canelo Alvarez pelos direitos de transmitir as lutas do atleta.
Em Portugal, mais um exemplo, a Liga dos Campeões deste ano é transmitida apenas pela internet. A plataforma de streaming Eleven Sports ganhou os direitos e transmite, de forma exclusiva, a principal competição da Europa, deixando de fora as emissoras de TV paga do país. Essa mudança fez com que outras empresas começassem a apostar nesta maneira de fazer negócio e ganhar audiência.
Streamings com investimentos e alternativas
A força deste mercado está fazendo com que os serviços de streamings ganhem cada vez mais alternativas. Os live streamings, por exemplo, já conseguiram um forte espaço, principalmente no cenário de games. Atualmente, a Twitch TV tem conseguido faturamentos altos, junto com recordes de audiência. Por isso, em 2014, a Amazon efetivou a compra da empresa por US$ 970 milhões, segundo reportagem da Globo.
Porém, esta não foi a única mudança. Além das transmissões ao vivo, os portais começaram a investir em tecnologia para uma maior interação. Assim funciona a nova Twitch Plays, em que os usuários utilizam o chat para controlarem algum personagem na transmissão em tempo real. Ou seja, utilizando algum botão ou algumas palavras-chaves, é possível definir a ação no live streaming.
Outros portais utilizam tecnologias semelhante, mas com funções diferentes. Aproveitando o crescimento do mercado de apostas online no Brasil, a Betway Casino se utiliza de live streamings para simular ambientes mais realistas. O portal possui jogos de roleta, pôquer e blackjack com crupiês de verdade, ou seja, transmissões de mesas com funcionários reais. Desta forma, o usuário consegue se sentir em um cassino real, mesmo estando apenas online.
As redes sociais também se valem desta interação, principalmente o Facebook Live. Além de transmitir para amigos e outras pessoas, a plataforma de streamings da rede mais popular do mundo também permite que os espectadores enviem os famosos emojis da página tradicional. Desta forma, a interação entre todos os usuários fica mais real e, ao mesmo tempo, mais pessoal.
O universo de streamings está apenas ganhando corpo e se moldando para o futuro das transmissões, seja gravada ou ao vivo. Filmes, séries e esportes devem ganhar cada vez mais espaço online e com novos tipos de interações. A internet permite essas mudanças, e em velocidade cada vez maior.
Em 2017, a Netflix perdeu, do catálogo, alguns dos principais filmes da Disney e da Pixar. A justificativa, na época, foi uma falta de acordo entre as duas partes. Porém, hoje sabemos que o verdadeiro motivo é a criação do Disney+, o serviço de streaming de uma das maiores empresas de filmes, e animações, do mundo.
Segundo divulgação da revista americana Variety, a nova plataforma deve receber investimentos de quase US$ 30 bilhões nos próximos anos. Serão diferentes produções originais, principalmente de alguns braços da empresa. Conteúdos exclusivos de Star Wars, da National Geographic, da Pixar e da Marvel já foram confirmados. A expectativa é que ele seja lançado no final de 2019, já tomando como alvo os assinantes do Netflix.
Essa disputa de mercado é algo que vem crescendo no cenário mundial. O YouTube, por exemplo, é famoso pela plataforma livre de vídeos. Porém, desde o ano passado, começou a investir em um serviço pago de assinantes. No entanto, a empresa voltou atrás e deve oferecer produções originais de maneira gratuita. Assim, o conteúdo do YouTube Originals pode ganhar maior público.
Disputa também nos esportes
No cenário de transmissões esportivas, a mudança também tem acontecido. Desde o ano passado, o Esporte Interativo decidiu por encerrar todas as transmissões que realizavam na TV. A empresa decidiu investir tudo no EI Plus, que é o serviço de streaming e é responsável pela transmissão da Liga dos Campeões e também de outros importantes campeonatos europeus.
Outra empresa que parece ganhar força no mercado é DAZN, que possui investimentos milionários no exterior. A plataforma de streamings esportivo já confirmou que começa a atuar no Brasil em março deste ano. Nos Estados Unidos, segundo informações do portal Notícias ao Minuto, a emissora pagou cerca de US$ 330 milhões ao boxeador Canelo Alvarez pelos direitos de transmitir as lutas do atleta.
Em Portugal, mais um exemplo, a Liga dos Campeões deste ano é transmitida apenas pela internet. A plataforma de streaming Eleven Sports ganhou os direitos e transmite, de forma exclusiva, a principal competição da Europa, deixando de fora as emissoras de TV paga do país. Essa mudança fez com que outras empresas começassem a apostar nesta maneira de fazer negócio e ganhar audiência.
Streamings com investimentos e alternativas
A força deste mercado está fazendo com que os serviços de streamings ganhem cada vez mais alternativas. Os live streamings, por exemplo, já conseguiram um forte espaço, principalmente no cenário de games. Atualmente, a Twitch TV tem conseguido faturamentos altos, junto com recordes de audiência. Por isso, em 2014, a Amazon efetivou a compra da empresa por US$ 970 milhões, segundo reportagem da Globo.
Porém, esta não foi a única mudança. Além das transmissões ao vivo, os portais começaram a investir em tecnologia para uma maior interação. Assim funciona a nova Twitch Plays, em que os usuários utilizam o chat para controlarem algum personagem na transmissão em tempo real. Ou seja, utilizando algum botão ou algumas palavras-chaves, é possível definir a ação no live streaming.
Outros portais utilizam tecnologias semelhante, mas com funções diferentes. Aproveitando o crescimento do mercado de apostas online no Brasil, a Betway Casino se utiliza de live streamings para simular ambientes mais realistas. O portal possui jogos de roleta, pôquer e blackjack com crupiês de verdade, ou seja, transmissões de mesas com funcionários reais. Desta forma, o usuário consegue se sentir em um cassino real, mesmo estando apenas online.
As redes sociais também se valem desta interação, principalmente o Facebook Live. Além de transmitir para amigos e outras pessoas, a plataforma de streamings da rede mais popular do mundo também permite que os espectadores enviem os famosos emojis da página tradicional. Desta forma, a interação entre todos os usuários fica mais real e, ao mesmo tempo, mais pessoal.
O universo de streamings está apenas ganhando corpo e se moldando para o futuro das transmissões, seja gravada ou ao vivo. Filmes, séries e esportes devem ganhar cada vez mais espaço online e com novos tipos de interações. A internet permite essas mudanças, e em velocidade cada vez maior.
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