Walt Disney Company / Divulgação |
Por:Gabriel Fernandes
Sobre a programação, Iger comentou que a Disney tem uma vantagem em relação as concorrentes, pois, segundo ele, quando plataformas como a Netflix lançam uma grande quantidade de conteúdos, as pessoas procuram marcas que conhecem para encontrar o que especificamente estão procurando, assim a Disney estaria conectada ao consumidor, se sobressaindo entre a bagunça competitiva. E tecnologia também não é um problema, pois a plataforma ESPN+ viu seu número de assinantes dobrar após o acordo com a UFC e no dia da primeira Fight Night, o serviço recebeu 600 mil novos assinantes e se manteve estável. Isso, de acordo com o CEO, passa uma imagem positiva sobre a tecnologia que também será adotada no Disney+ e dá confiança ao usuário.
Apesar da Disney já possuir o ESPN+ e estar para assumir 60% do controle do Hulu após a finalização da fusão com a Fox, a empresa não pretende unir os conteúdos numa só plataforma. A forma de integrar os serviços será através de planos oferecidos aos clientes, que terão descontos sobre os valores de mensalidade individuais das plataformas. O executivo também revelou que os lançamentos na plataforma seguirão o padrão atual das janelas de exibição (após os 90 dias em cartaz nos cinemas), mas que isso pode ser alterado futuramente. Como já anunciado, o primeiro lançamento exclusivo da plataforma será Capitã Marvel.
Ele também confirmou, que além desse tipo de conteúdo original, a Disney pretende distribuir conteúdo de terceiros na plataforma para aumentar o volume de títulos da plataforma nesse período incial, sendo o primeiro Diário de uma Presidente, da CBS TV Studios. A respeito dos resultados financeiros, a Disney começou o ano com receita de US$ 15,3 milhões, superando a estimativa de analistas, que era de US$ 15,18 milhões, e o mesmo ocorreu em relação as expectativas de lucros por ação. Apesar disso, a empresa teve uma queda de 3% no lucro em relação ao ano anterior.
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