O ano começa embalado pelo ritmo e pelas cores da nova vinheta do Carnaval Globeleza, que estreou no domingo, dia 6. Coletividade é a palavra-chave e 30 bailarinos e instrumentistas representam a diversidade regional e as diferentes expressões culturais refletidas em elementos como marchinhas, blocos de rua, escolas de samba, maracatu, frevo, axé, afoxé e boi bumbá. Pelo quinto ano consecutivo, Erika Moura conduz o público e usa sete figurinos diferentes para revelar um pouco de cada cultura carnavalesca.
“A nova vinheta destaca ainda mais diversidade da cultura brasileira, com o maior elenco que já tivemos. Outra novidade é que mostraremos um pouco do processo de produção do Carnaval e de seus personagens, instrumentos, adereços e alegorias. É uma visão lúdica e fantástica de um Carnaval de verdade. O conceito de coletivo estará também na música, construída com mais vozes e ritmos, que vão se somando de forma crescente a pinceladas de frevo, marchinha, maracatu e axé. Ao contrário de anos anteriores, quando só a dança tinha protagonismo, desta vez as pessoas também cantam e tocam”, explica Alexandre Romano, diretor de arte da Comunicação da Globo, responsável pela concepção do filme.
Na vinheta 2019, a câmera passeia por espaços que representam as diversas manifestações culturais do Carnaval. Ao final, todas aparecem juntas, em um cenário que lembra um carro alegórico. Representante do carnaval Globeleza, Erika Moura é a anfitriã da festa e ficou feliz por dividir o palco com tantas pessoas: “Isso reforça a nossa pluralidade. É gostoso mostrar a miscigenação e aprender mais sobre a rica cultura brasileira”.
Todo branco, o cenário usa formas icônicas para representar os diversos carnavais. O colorido da vinheta fica por conta dos figurinos criados por Rita Comparato para os artistas, que incluem passistas, baianas, Rei Momo, pernalta, bate-bola, bonecos de Olinda, caboclo e vaqueiro. “Cada elemento ganhou mais corpo. No maracatu, por exemplo, trouxemos a Erika como rainha e, além dos fitilhos incluímos as contas do xequerê. O desafio é ter uma linguagem moderna, atual, não literal e com simplicidade”, conta a figurinista.
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