Série "Gonzaga de pai pra filho" é destaque no Canal Brasil

Canal Brasil exibe série adaptada do filme homônimo de Breno Silveira


O Canal Brasil exibe, a partir de sábado, dia 29, "Gonzaga: de Pai pra Filho". A série de quatro episódios é uma adaptação, com cenas inéditas, do longa homônimo assinado por Breno Silveira, que retrata a biografia de Luiz Gonzaga e seu filho, Gonzaguinha. Estrelado por Julio Andrade, Chambinho do Acordeão, Nanda Costa, Silvia Buarque, Domingos Montagner, Zezé Motta e João Miguel, o filme levou mais de um milhão de pessoas às salas de cinema conquistou cinco láureas no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (melhor longa-metragem, som, ator coadjuvante, diretor e ator). Baseado em conversas realizadas entre os músicos, o roteiro mostra a história de encontros e desencontros familiares, de um amor que venceu o medo e o preconceito e resistiu à distância e ao esquecimento.

A cidade de Exu, no sertão pernambucano, é o ponto de partida para a história de dois grandes nomes da música popular brasileira: Luiz Gonzaga (Chambinho do Acordeão) e Gonzaguinha (Julio Andrade). O Rei do Baião, decidido a abandonar a pobreza e a esquecer uma desilusão amorosa, sai de casa e procura abrigo na cidade grande. No Rio de Janeiro, ele conhece Odaléia (Nanda Costa), uma jovem por quem rapidamente se encanta. A cidade maravilhosa lhe faz as vezes de casa por quatro anos, mas ele não encontra sucesso nos palcos tocando valsas, foxtrotes, tangos e choros à boemia carioca. O retorno às raízes sertanejas é o início de sua trajetória de sucesso e ele passa a tocar forrós ensaiados com o pai na adolescência.

O músico se estabelece na então em Brasília e começa a fazer sucesso com seu acordeão. Pouco tempo depois do nascimento de seu filho, sua mulher sofre complicações de uma doença. Preocupado com o futuro do menino, o embaixador do sertão deixa a criança aos cuidados de amigos e sai Brasil afora em busca de trabalho e dinheiro para garantir melhores condições de vida ao guri. A distância entre eles, no entanto, mostra-se muito maior do que os quilômetros de cada estrada percorrida. O pai é nordestino e conservador, enquanto o filho é progressista e dono da malandragem carioca.

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