Por:Keila Jimenez
Ninguém segura mais os serviços de vídeo sob demanda, streaming...
Estudo recente da Ampere Analysis (empresa que monitora e analisa o mercado de VOD), divulgado pela imprensa americana, revela que 2019 será marcado por um grande embate dos cinemas convencionais com o mercado de VOD.
A pesquisa mostra que o lucro dos serviços de streaming no mundo chegará a mais de U$$ 46 bilhões (cerca de R$ 180 bilhões) no próximo ano. Isso mesmo, R$ 180 bilhões.
O mesmo estudo afirma que no próximo ano os cinemas tradicionais devem lucrar cerca de US$ 40 bilhões (cerca de R$ 156 bilhões) em bilheteria.
Sim, o lucro do VOD pode já bater o lucro das bilheterias de cinemas em 2019 em países como Inglaterra e China. E isso deve se estender pelo resto do mundo nos próximos anos. É uma tendência mundial e sem volta.
Em 2019, a China deverá ter quase o dobro do número de assinantes de vídeo sob demanda (VOD) dos EUA. A China somará cerca 305 milhões de assinaturas de VOD no final do próximo ano, em comparação com 158 milhões nos EUA.
Ingressos de cinema mais caros e o aumento da acessibilidade aos serviços de streaming seriam alguns dos motivos dessa mudança de comportamento dos espectadores. Salas de cinema não têm o mesmo poder de expansão.
Os mercados com mais potencial são aqueles onde a diversão fora de casa se torna cada vez mais cara. O pacote ingressos, estacionamento e comida para uma família de quatro pessoas fica pesado em tempos de crise.
No Japão, o ingresso do cinema custa mais do que dobro da assinatura de alguns dos serviços de vídeo sob demanda. O mesmo acontece no Brasil.
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