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Da redação do Esporteemidia.com
José Trajano, que por muitos anos exerceu a chefia de jornalismo da ESPN, publicou texto em seu site, criticando de forma veemente a publicidade com teor natalino, feita pela emissora fechada, com o narrador Rômulo Mendonça, com objetivo de divulgar as transmissões da NBA no Natal [veja o vídeo abaixo].
"Há gente que está se divertindo com o vídeo. Eu o acho bobo, bizarro e muito malfeito. E expõe – opinião compartilhada por várias pessoas a quem mostrei o vídeo – o boa-praça do Rômulo ao ridículo", questionou José Trajano.
Ele também criticou alguns bordões de Rômulo Mendonça dizendo que são de mau gosto.
Leia na íntegra o texto publico por Trajano em seu site.
Jornalismo esportivo perde a noção do ridículo
Alguns vão dizer: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para mim, tem. Não transformem o bom narrador, divertido e perspicaz, numa coisa que ele não é.
Faz tempo que boa parte dos antigos coleguinhas escolheu – sob os auspícios dos chefes e em nome da audiência a qualquer preço – trilhar a estrada da galhofa, da piada de mau gosto, da zombaria. Talvez se inspirando em sites de humor, esquecendo que aqueles são produzidos por pessoal do ramo, boa parte deles gente fina e talentosa como, por exemplo, o Adnet e o ' Porta dos fundos', dos quais sou fã de carteirinha.
Os ' engraçadinhos' se deixam levar pelo número impressionante de seguidores, esquecendo que qualquer besta quadrada tem milhões deles. Rômulo Mendonca foi destaque nos Jogos Olímpicos narrando partidas de vôlei. Criou bordões – alguns que acho de extremo mau gosto, como ' me engravida ' ou mesmo o ' que homem!'.
Ganhou merecido reconhecimento e passou a ser chamado de ' mito' por alguns de seus fãs. Bom lembrar que o ex-capitão e seus filhotes também são chamados de mito. Ou seja, não é orgulho nenhum ser chamado assim nos dias de hoje.
Este texto não tem nada de ressentimento ou coisa parecida, como alguns podem maldosamente imaginar. O desejo de escrever partiu do meu espanto diante da bizarrice que é a peça publicitária para os jogos de Natal da NBA.
Não é a primeira vez que fazem coisas parecidas por lá. Querem fazer humor, mas não levam jeito pra coisa.
Toda vez que vejo algo assim eu me lembro de Helvídio Mattos, Lúcio de Castro, Roberto Salim, gente que poderia produzir mensagens de Natal com conteúdo muito mais inteligente e saboroso por meio de matérias que sabem produzir como poucos.
Alguns vão dizer: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para mim, tem.
Não transformem o bom narrador, divertido e perspicaz, numa coisa que ele não é.
Não sou contra o bom humor, a boa tirada, a brincadeira na hora certa – a dupla Amigão/Antero faz isso muito bem.
Há gente que está se divertindo com o vídeo. Eu o acho bobo, bizarro e muito malfeito. E expõe – opinião compartilhada por várias pessoas a quem mostrei o vídeo – o boa-praça do Rômulo ao ridículo.
Um bom Natal e feliz 2019 para todos – se é que isso será possível!
Jornalismo esportivo perde a noção do ridículo
Alguns vão dizer: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para mim, tem. Não transformem o bom narrador, divertido e perspicaz, numa coisa que ele não é.
Faz tempo que boa parte dos antigos coleguinhas escolheu – sob os auspícios dos chefes e em nome da audiência a qualquer preço – trilhar a estrada da galhofa, da piada de mau gosto, da zombaria. Talvez se inspirando em sites de humor, esquecendo que aqueles são produzidos por pessoal do ramo, boa parte deles gente fina e talentosa como, por exemplo, o Adnet e o ' Porta dos fundos', dos quais sou fã de carteirinha.
Os ' engraçadinhos' se deixam levar pelo número impressionante de seguidores, esquecendo que qualquer besta quadrada tem milhões deles. Rômulo Mendonca foi destaque nos Jogos Olímpicos narrando partidas de vôlei. Criou bordões – alguns que acho de extremo mau gosto, como ' me engravida ' ou mesmo o ' que homem!'.
Ganhou merecido reconhecimento e passou a ser chamado de ' mito' por alguns de seus fãs. Bom lembrar que o ex-capitão e seus filhotes também são chamados de mito. Ou seja, não é orgulho nenhum ser chamado assim nos dias de hoje.
Este texto não tem nada de ressentimento ou coisa parecida, como alguns podem maldosamente imaginar. O desejo de escrever partiu do meu espanto diante da bizarrice que é a peça publicitária para os jogos de Natal da NBA.
Não é a primeira vez que fazem coisas parecidas por lá. Querem fazer humor, mas não levam jeito pra coisa.
Toda vez que vejo algo assim eu me lembro de Helvídio Mattos, Lúcio de Castro, Roberto Salim, gente que poderia produzir mensagens de Natal com conteúdo muito mais inteligente e saboroso por meio de matérias que sabem produzir como poucos.
Alguns vão dizer: uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para mim, tem.
Não transformem o bom narrador, divertido e perspicaz, numa coisa que ele não é.
Não sou contra o bom humor, a boa tirada, a brincadeira na hora certa – a dupla Amigão/Antero faz isso muito bem.
Há gente que está se divertindo com o vídeo. Eu o acho bobo, bizarro e muito malfeito. E expõe – opinião compartilhada por várias pessoas a quem mostrei o vídeo – o boa-praça do Rômulo ao ridículo.
Um bom Natal e feliz 2019 para todos – se é que isso será possível!
Esporte e Mídia
Concordo com o Trajano...os bordões desse Romulo são prá lá de ridículos e idiotas mesmo!!!
ResponderExcluirCaramba, como esse Trajano é chato! Mas o que esperar de quem acha Adnet e Porta dos Fundos talentosos? rs
ResponderExcluirEsse Trajano tá com dor de cotovelo, pois não consegue fazer melhor, e ainda por cima um esquerdopata que apóia a quadrilha do pt
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