A imagem tem 33 milhões de pixels e 24 canais de áudio, com transmissão que acontece durante 12 horas por dia
O início da transmissão aconteceu neste sábado (1) e contou com a presença de executivos da emissora NHK, além do ministro de comunicações do Japão, Masatoshi Ishida. Além de imagens com 7680 x 4320 pixels, a novidade entrega a opção de 24 canais de áudio para quem tem tanta caixa de som espalhada pela sala e faz isso durante 12 horas por dia.
O primeiro filme em 8K para o canal foi 2001: Uma Odisseia no Espaço, que teve os negativos originais em 65 milímetros escaneados especialmente para o acontecimento. Mesmo para o Japão, que tem aparato de ponta em tecnologia, TV 8K ainda é algo raro e muito caro.
Não só isso, já que até mesmo o padrão HDMI 2.1, para 8K, ainda não está presente nos poucos modelos de televisores que utilizam a mais alta resolução do mercado atual. Para deixar a entrega do sinal ainda mais complicada, quem assiste precisa de um set-top-box específico e uma antena diferente – que são vendidos separadamente e por mais dinheiro ainda.
A partir deste aparelho que recebe as informações da emissora, quatro cabos HDMI levam o conteúdo para a tela, com um extra e separado apenas para os canais de áudio. O curioso é que a NHK está testando o 8K desde 1995 e só agora conseguiu disponibilizar para quem assiste.
O objetivo do Japão é de gravar e transmitir os Jogos Olímpicos de 2020 em 8K, junto dos jogos Paralímpicos do mesmo ano. O Japão tende a cumprir a promessa, mesmo que para pouquíssimas pessoas no mundo acompanharem cenas com tantos detalhes.
Ah, sim, a NHK utiliza um canal em 8K e outro em 4K, para quem ainda não tem uma TV tão cara assim.
TECNOBLOG
Enquanto isso, aqui no Brasil, as emissoras de TV aberta não chegam nem no Full HD, no máximo uma resolução em 1080i. Lamentável!
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