(Reprodução) |
A Globo é a principal força do mercado que defende a reforma do calendário do futebol brasileiro com objetivo de aumentar as receitas com o pay-per-view que é sua principal aposta para o futebol. De acordo com o UOL Esporte, por Rodrigo Mattos, os Estaduais provocam quedas na arrecadação do pacote global.
O movimento da emissora, porém, sofre resistência das federações estaduais. Foi instituída uma comissão pela CBF para discutir o calendário para 2020, que analisaria redução dos Estaduais, mas até agora os trabalhos estão estagnados.
A Globo tem três plataformas para ganhar dinheiro com os estaduais. Na TV Aberta, é com publicidade e os certames entram no pacote do ano e têm que proporcionar de 90 a 100 dias com transmissões de futebol no canal. Na TV Fechada, a SporTV segue recebendo dinheiro de assinantes durante esse período.
O problema é o Pay-Per-view que é hoje a principal aposta de crescimento de receita da Globo. Estima-se que o valor a ser ganho com o produto gira em torno de R$ 1,5 bilhão por ano. A questão é que esses ganhos são bastante impactados pelos Estaduais.
Um número significativo de assinantes do pay-per-view mantém seu pacote de maio a novembro ou dezembro, exatamente no período do Brasileiro. Há uma debandada em massa em dezembro e em geral o retorno só se dá depois dos Estaduais.
Na avaliação da Globo, está claro que o problema seria sanado se a competição mais nobre que é o Brasileiro fosse estendido por dez meses da temporada. Com o Nacional em curso, os torcedores se interessam por um grande número de jogos em um produto mais atrativo.
Em contraponto, os presidentes de federações sabem que há um problema e tem um temor de que a emissora pare de investir nos Estaduais. Isso é motivo de discussão constante entre eles. Sem a Globo, os dirigentes sabem que as competições se tornam inviáveis financeiramente. Por isso, há a comissão formada pela CBF para discutir o assunto.
Um número significativo de assinantes do pay-per-view mantém seu pacote de maio a novembro ou dezembro, exatamente no período do Brasileiro. Há uma debandada em massa em dezembro e em geral o retorno só se dá depois dos Estaduais.
Na avaliação da Globo, está claro que o problema seria sanado se a competição mais nobre que é o Brasileiro fosse estendido por dez meses da temporada. Com o Nacional em curso, os torcedores se interessam por um grande número de jogos em um produto mais atrativo.
Em contraponto, os presidentes de federações sabem que há um problema e tem um temor de que a emissora pare de investir nos Estaduais. Isso é motivo de discussão constante entre eles. Sem a Globo, os dirigentes sabem que as competições se tornam inviáveis financeiramente. Por isso, há a comissão formada pela CBF para discutir o assunto.
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