(Reprodução) |
Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concluiu que a fusão dos canais ESPN Brasil e FOX Sports, decorrente da compra da FOX pela Disney, causa preocupações concorrenciais e enviou o caso ao Tribunal do órgão com a sugestão de remédios nesse mercado para eventual aprovação da operação. Há uma preocupação de que o mercado tenha a redução de três para dois players relevantes. As informações são do Jota, por Guilherme Pimenta.
Com a união entre os dois canais, só restaria o SporTV como concorrente. O Bandsports, o quarto player, não poderia ser considerado relevante devido à sua baixa participação no mercado.
Os técnicos ainda apontaram que a recente saída dos canais Esporte Interativo demonstra o quão concentrado é o mercado de canais esportivos. “Este cenário pode, na prática, significar o retorno a uma estrutura de virtual duopólio no mercado de canais esportivos básicos para TV por assinatura, de modo similar ao observado no passado. E, como já colocado, reduz as opções de conteúdo esportivo para as operadoras de TV por assinatura e, consequentemente, para o consumidor”, concluiu a superintendência no parecer.
Além disso, o documento aponta que os direitos de transmissão detidos por FOX e ESPN passariam a apenas um único player, o que elevaria a rivalidade com os canais SporTV.
A área técnica do Cade aponta que a aprovação da operação sem remédios “acarretará um aumento significativo na concentração do mercado com grande probabilidade de exercício do mesmo, além de potencial redução da qualidade e diversidade do conteúdo esportivo disponível”. No mais, a Superintendência-Geral não viu preocupações em outros mercados afetados pela operação.
Caberá, agora, ao Tribunal da autarquia, composto por sete conselheiros, dar a palavra final sobre a operação, que pode ser aprovada sem remédios, com remédios (como quer a SG) ou reprovada por completo.
Além disso, o documento aponta que os direitos de transmissão detidos por FOX e ESPN passariam a apenas um único player, o que elevaria a rivalidade com os canais SporTV.
A área técnica do Cade aponta que a aprovação da operação sem remédios “acarretará um aumento significativo na concentração do mercado com grande probabilidade de exercício do mesmo, além de potencial redução da qualidade e diversidade do conteúdo esportivo disponível”. No mais, a Superintendência-Geral não viu preocupações em outros mercados afetados pela operação.
Caberá, agora, ao Tribunal da autarquia, composto por sete conselheiros, dar a palavra final sobre a operação, que pode ser aprovada sem remédios, com remédios (como quer a SG) ou reprovada por completo.
É claro que o grupo globo não tem interesse nessa fusão porque se isso acontecer e vai acontecer o grupo globo vai ganhar um forte concorrente e além disso o grupo globo quer continuar com o monopólio no futebol e é eles que dão as cartas infelizmente �
ResponderExcluirPostar um comentário
Deixe seu comentário